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Embarques de álcool devem aumentar

Os acordos firmados em Kyoto para reduzir a emissão de poluentes, a expansão do mercado dos veículos bicombustíveis e a economia proporcionada com a adição de álcool à gasolina torna o Brasil potencial exportador de álcool para EUA, Japão e Suécia.

Segundo a União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica), o País é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, seguido da Índia e da Austrália. Nas últimas cinco safras, 54% da produção, que em 2003/2004 ficou em 357,50 milhões de toneladas, destinaram-se às fábricas de álcool etanol.

Considerado uma commodity ambiental, o álcool tomou um grande impulso a partir de Conferência da Terra do Rio de Janeiro – Rio 1992, com a recomendação de reduzir o uso de combustível fóssil e substituí-lo por fontes renováveis de energia.

Conforme a Unica, vários países adotaram programas de mistura de etanol à gasolina, com 5% na União Européia, Índia, Japão; até 10% nos Estados Unidos, Canadá, China, Tailândia, África do Sul, Peru, Colômbia, Paraguai e Austrália; e acima de 10%, no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Suécia.

O Brasil pode ultrapassar 2 bilhões de metros cúbicos exportados em 2004, segundo o diretor da divisão Oil, Gas & Chemicals Services e vice-presidente da SGS do Brasil, Carlos Boiseaux.

Apostando no aumento da demanda, a empresa investiu na instalação de dois laboratórios em Maceió (AL) e Cabedelo (PB). “A perspectiva é alcançar 250 mil metros cúbicos de um álcool diferenciado (extra neutro potável) nas exportações da safra 2004/2005”, prevê.

A SGS atua no controle da produção até o embarque do produto e, segundo Boiseaux, responde pelas certificações de mais de 90% do álcool exportado e por 65% de todos os combustíveis movimentados.

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