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Em manifesto, líderes pedem mudanças emergenciais

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Conforme anunciado na última sexta-feira, 02/08, com exclusividade pelo JornalCana, cerca de mil trabalhadores se reuniram na Coplacana – Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo, em Piracicaba, SP, para protestar em prol do setor sucroenergético.

Presente no manifesto, o deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame apontou alternativas para enfrentar a crise vivida pelo segmento. “O primeiro passo a ser tomado é apresentarmos emendas, projetos, propostas para incentivar o setor, brigando no Congresso para que possamos conseguir avanços na legislação brasileira. O segundo caminho é proceder gestões junto ao governador Geraldo Alckmin para que ele faça aquilo que já foi feito por Mário Covas, quando conseguimos aprovar o Pacto pelo Emprego no Setor Sucroenergético, no final dos anos 90, o que salvou naquela época o setor da bancarrota. O terceiro caminho é a manifestação popular”.

Estiveram presentes na manifestação, além das autoridades que representam o setor, produtores de cana de todo Estado de São Paulo. O ato foi o ponto de partida para outras manifestações, que devem ser realizadas nos municípios e em Brasília. “O setor canavieiro necessita urgentemente de um subsídio para a sobrevivência dos produtores e de políticas públicas que venham a tornar o setor viável, uma vez que 80% dos produtores de cana-de-açúcar são médios e pequenos”, afirma o presidente da Coplacana, Arnaldo Bortoletto.

Quem também esteve presente foi o presidente da Feplana – Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, Paulo Leal, que relatou que nos últimos anos, o setor vive com o custo de produção muito superior ao que tem recebido. “Todos nós estamos sofrendo com isso. Cada vez mais com empecilhos de legislações ambientais, trabalhistas e fundiárias. Nós estamos sendo impedidos de praticar o que nós sabemos, que é plantar, colher e entregar para a usina industrializar. Estamos sendo penalizados não só por este governo, mas também pelos governos internacionais, que boicotam nosso etanol. É preciso que haja uma política a longo prazo para o nosso etanol, um combustível limpo e renovável que, nós, brasileiros, plantamos e produzimos”.

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