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Em crise, matriz energética sofre com diferença de investimentos

“A diferença de investimentos entre as diversas fontes de energia, esbarra nos interesses políticos, econômicos e financeiros de nosso governo”. É o que aponta o engenheiro Humberto Vaz Russi, da Aliança Engenheiros Associados, ao analisar o atual momento brasileiro em relação a geração de energias renováveis.

“Nossa matriz tem uma participação hídrica muito grande, que depende diretamente das condições de chuvas durante o ano. A escassez de chuvas versus consumo elétrico definirá os preços de mercado neste período. Com relação a capacidade das unidades de processamento de cana neste período, há algumas poucas que geram neste período. Além dos entraves econômicos e financeiros do setor, poucas plantas estão projetadas para poder operar nesta época, já que a maioria se encontra em manutenção”, complementa o especialista.

O assunto vem sendo debatido em função do forte calor, que aumentou o consumo de energia, e as chuvas escassas, que provocaram a redução dos níveis dos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país.

Com o problema, o custo da geração de energia está em alta, chegando a R$ 882 o megawatt-hora, valor limite estabelecido pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. “O setor sucroenergético precisa de linhas de Crédito mais acessíveis e preços de comercialização condizentes com a realidade”, finaliza Russi.

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