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Em 2015, Bahia estima produzir 7,8 milhões de m³ de etanol

Em oito anos, o governo da Bahia estima que a produção de etanol possa atingir a marca de 7,8 milhões de m³ no Estado. Já a produção de biodiesel deve alcançar 773 mil m³. Além de gerar energia e créditos internacionais de carbono, a cogeração de energia deve chegar a 2,5 mil MW, neste mesmo prazo.

A Bahia quer se tornar um referencial de produção energética. Para isso implementa uma estratégia de parceria institucional, que reúne oito secretrarias de governo. Uma das ações é a promoção da Bioenergy World Américas 2008, encontro que vai debater sobre a matéria-prima apropriada para a produção de biocombustíveis líquidos, a partir de hoje (16), no Grand Hotel Stella Maris, em Salvador, BA.

O evento vai até o dia 20 de setembro e deve reunir 150 pessoas, entre investidores, técnicos e engenheiros que buscam a definição de um caminho para a sustentabilidade.

A segunda edição do Bioenergy vai promover o intercâmbio de informações entre os que formam as políticas públicas e definem as diretrizes, regras e incentivos para a produção sustentável de biocombustíveis, os empresários e as indústrias, que assumem o desafio e a responsabilidade de compreender e assegurar sua realização na prática.

Na oportunidade, o superintendente da Suaf (Superintendência da Agricultura Familiar), Ailton Florêncio, vai discutir a otimização do efeito agregado da matéria-prima para biocombustíveis líquidos. Ele também vai abordar as ações do Governo do Estado para a implementação de políticas voltadas ao fomento da produção de oleaginosas, em sistema de consórcio com culturas alimentares.

No evento também será apresentado um panorama atual da bioenergia e suas perspectivas, além das novidades e oportunidades para a produção e comercialização de biogás, etanol, biodiesel, óleo vegetal puro, pellets e o mercado de créditos de carbono. O encontro tem o apoio e participação da Secretaria da Agricultura (Seagri).

Além da Seagri, participam as secretarias de Planejamento (Seplan); de Indústria, Comércio e Mineração (Sicm); de Meio Ambiente (Sema); da Fazenda (Sefaz), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza (Sedes).

O Programa de Bioenergia do Estado está inserido num novo sistema de produção agrícola, a agroenergia, responsável pela produção de matérias-primas energéticas renováveis que deverão gradativamente substituir a energia oriunda do petróleo e do carvão.

Para quem pretende construir usinas processadoras no Estado, o governo deu a isenção de 5% para as usinas que se instalarem nas regiões do Semi-árido e Oeste e de 7,5% para as demais regiões.

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