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Eleição impede reajuste da gasolina, diz usineiro

O presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), Eduardo Pereira de Carvalho, disse ontem acreditar que o fato de o preço da gasolina não ter sido reajustado no Brasil este ano, apesar da alta internacional do petróleo, está vinculado às eleições. Os produtores de etanol têm de colocar no mercado um produto que custe no máximo 70% do preço da gasolina. Mas, para isso, temos que saber da formação do preço da gasolina no Brasil. Infelizmente, no ano eleitoral, podemos ter defasagens importantes porque a gasolina pode estar com seu preço artificial, afirmou.

Carvalho fez a afirmação em palestra no seminário Hart World Refining & Fuels Conference. O gerente executivo da Petrobrás, Alan Kardec, que falou em seguida, rebateu as críticas. Achamos que os preços (internacionais) vão recuar e por isso não realinhamos os preços. Ou seja, a Petrobrás mantém sua política de preços e isso não está relacionado ao ano eleitoral, disse.

O presidente da Unica disse ainda que, mesmo que o preço do petróleo volte ao nível mais baixo das estimativas atuais (US$ 40/barril) até 2015, o Brasil será capaz de produzir álcool a preço competitivo com a gasolina. O etanol da cana-de-açúcar tem se mostrado comprovadamente uma alternativa viável, observou.

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