Quem gera energia também precisa economizar energia. Economizar aumentando eficiência, competitividade aliada à rentabilidade é o desafio a ser cumprido. Algumas usinas já estão trilhando esse caminho, somando eficiência energética com máxima produção e exportação de energia. Apresentar algumas dessas práticas de gestão foi o objetivo da 9ª SINATUB Caldeira, Vapor e Energia – Eficiência energética para a máxima produção de açúcar, etanol e bioeletricidade realizado ontem (25), pelo JornalCana.
Sob a condução do jornalista e diretor do ProCana, Josias Messias, foram apresentados ao longo do evento cases que mostraram como aumentar a eficiência energética, sem a necessidade de grandes investimentos, obtendo resultados significativos nas últimas safras. O webinar contou com patrocínio das empresas AxiAgro; Buckman; Citrotec e S-PAA Soteica.
Bruno Francisco, especialista de processos corporativos da Tereos, destacou que a produção específica de vapor depende de fatores como temperatura de alimentação, umidade do bagaço, composição do bagaço e eficiência da caldeira. O profissional falou sobre a implantação de medidores no retorno de condensado na unidade Cruz Alta. “Os medidores aferem líquidos, vapores e gases. Entre as vantagens estão: fechar o balanço de consumo de VE; entender a performance de cada caixa; garantir o retorno do condensado e refinar o balanço hídrico da planta”, explicou.
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O engenheiro químico Daniel Fernandes da empresa Soteica, responsável pela ferramenta de otimização em tempo real S-PAA, apresentou um case de estratégias de produção de vapor e energia levando em consideração uma usina que apresenta o seguinte cenário: consumidor de vapor externo, diferentes linhas de vapor de alta pressão, conjunto de turbogeradores apenas de contrapressão, sangria para abastecimento externo apenas por contrapressão, estratégia para evitar alívio de vapor de escape e variação na demanda de vapor de processo.
Leonardo Buranello, diretor da LB₃ Energia, abordou a temática da gestão estratégica de energia, que busca otimizar os processos para que eles se tornem mais eficientes e coesos com os objetivos da operação.
Já o engenheiro Paulo Barci, falou sobre a produção de álcool extra neutro e sobre a economia nesse processo. Ele apresentou como case uma planta com capacidade de produção de 300 mil litros por dia.
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