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ED&F MAN busca alternativas para declividade no NE

Atualmente, a mecanização é assunto número um na pauta de reuniões da Usina Petribú, em Lagoa de Itaenga, Pernambuco. De acordo com Jorge de Petribú, um grupo de usinas de Pernambuco, em parceria com o consultor de projetos da ED&F MAN, Raul Fernandes, busca equipamentos que se adaptem à peculiaridade da topografia acidentada da região.

As buscas estão sendo realizadas na China, África do Sul, Japão e Índia, entre outros. “Os grandes fabricantes de colhedoras de cana no Brasil têm focado o desenvolvimento das máquinas para o mercado de topografia plana que representa a maior parte da produção brasileira. Ainda não acordaram para esta fatia menor, mas importante, que é representada pelo mercado do Nordeste”.

Segundo Fernandes, apenas uma fábrica no Brasil, a Implanor em Pernambuco, que também fabrica carregadeiras de cana para encostas (Tipo Bell), possui um projeto em desenvolvimento para uma colhedora capaz de operar em declividades acima de 20%. A previsão é de que a máquina entre no mercado a partir de 2010.

Atualmente está sendo testada uma colhedora de fabricação chinesa, importada pelas usinas. A máquina é pequena, com 12 CV de potência, e que corta de 6 a 7 toneladas por hora. O equipamento já sofreu vários melhoramentos depois que chegou ao Brasil. “É um começo para quem não tinha nada até pouco tempo atrás”, diz Fernandes. Para Jorge de Petribú, em no máximo cinco anos 100% das operações poderão ser mecanizadas.

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