O dia foi repleto de “boas notícias” para o mercado de câmbio. Apesar do baixo volume de negócios, a moeda norte-americana terminou a segunda-feira com queda de 1,56%, a R$ 2,962 na venda, menor cotação desde 8 de agosto, quando fechou a R$ 2,91.
Na mínima do dia, a moeda foi negociada a R$ 2,955, com queda de 1,79% em relação ao fechamento de sexta-feira.
Afirmações feitas pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de que ainda “há muito espaço” para a valorização do real em relação ao dólar, o sucesso da rolagem de parte da dívida cambial do governo de US$ 1,5 bilhão, que vence no próximo dia 7, e rumores de que o BC poderia fazer a primeira emissão de bônus soberano do governo Lula ampliaram a queda na cotação do dólar no período da tarde.
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Meirelles falou em Washington, antes de uma conferência, que o dólar pode cair mais sem que haja prejuízo para as exportações.
“Para aqueles que dizem que o real está se fortalecendo muito, digo a eles: não se preocupem. Ainda temos muito espaço para a apreciação da moeda”, afirmou.
