A valorização do dólar diante o real encarece os custos de passivos das usinas e destilarias do setor sucroenergético, já que muitas têm dívidas na moeda americana.
Em 15 de dezembro, o dólar valia R$ 2,735, contra R$ 3,22 às 14h desta segunda-feira (16/03). É uma alta de 17,8% em apenas três meses.
De forma geral, os 17,8% também foram embutidos na dívida dolarizada da empresa.
Diante a situação, é possível que mais unidades sejam colocadas à venda no Brasil. Pelo menos 20 delas estão atualmente disponíveis para venda, embora outras aceitariam propostas de possíveis compradores.
“O câmbio valorizado aumenta o passivo das usinas em dólar, crescendo suas dívidas, e isso aumenta a disposição dos atuais acionistas em vendê-las”, diz o economista Fabiano Guimarães, delegado do Conselho Regional de Economistas (Corecon) da regional de Ribeirão Preto.