JornalCana

DO NASCIMENTO DO PROÁLCOOL AO DOMÍNIO DOS CARROS FLEX E A GÁS NATURAL

Reabilitado com a chegada dos carros flex, o álcool vive novamente um bom momento junto ao consumidor brasileiro. A história começa na década de 20, quando aconteceram as primeiras experiências com este combustível. Nos anos 30, o derivado da cana foi adicionado à gasolina pela primeira vez, aproveitando o excedente da safra. Durante a crise de abastecimento do petróleo, na Segunda Guerra Mundial, postos de álcool foram instalados no Nordeste, como opção ao gasogênio, comum no Sudeste.

Além do álcool, a eletricidade foi cogitada como alternativa para mover veículos. Em 1974, quando o mundo imaginava que o petróleo iria acabar, a Gurgel apresentou o Itaipu, projeto de um pequeno carro elétrico. Em 1980, a empresa voltou a investir nesta tecnologia com o E400, que teve algumas unidades vendidas. Problemas como baixa autonomia e demora na recarga comprometeram o sucesso desses veículos.

Em novembro de 1975 surgiu o Proálcool. Testes realizados no início dos anos 70 revelaram a viabilidade do álcool e suas vantagens ambientais. Problemas como o racionamento de gasolina nos finais de semana faziam a sociedade acompanhar a evolução da cana como opção para abastecer seus carros.

O primeiro modelo a álcool que chegou às ruas foi o Fiat 147, o Cachacinha, em meados de 1979, seguido pelo Volkswagen Passat em novembro do mesmo ano. Em 1980 a Ford lançou o Corcel II “ébrio”, com as clássicas gotas dégradé na lateral. O grande trunfo do modelo foi o excelente desempenho de seu motor 1.6 na versão a álcool, que se mostrava mais confiável e livre de problemas que os concorrentes na época. A curiosidade era tanta que consumidores chegavam a pôr o combustível de vegetal em seus carros movidos a gasolina. Obviamente, arrependiam-se logo depois que o motor esfriava e não pegava mais.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram