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‘Do Maranhão ao Acre há oportunidades ao álcool’

Ao falar sobre as novas fronteiras para a cana-de-açúcar no Brasil, tema de sua palestra no Seminário Açúcar e Álcool, promovido pelo IIR – Institute for International Research em 23 de novembro, no Hotel Atlante Plaza, Gregório Maranhão apontou o Maranhão, o Piauí e até o Acre como os Estados da vez, que possuem condições de receber investimentos voltados à produção sucroalcooleira.

– Se quiséssemos imaginar alguns bilhões de litros de álcool e açúcar sendo produzidos em um novo Estado, este lugar é o Maranhão. A região tem um potencial inimaginável e um governo interessado em fornecer aos investidores todas as condições para isto, lembrou Gregório Maranhão. “Embora tenha solo de mediana fertilidade, que exige irrigação e tratos culturais maiores, o Maranhão reúne hoje mais de 2 milhões de hectares de terras em condições edafo-climátivos perfeitas e logística interessante, com estradas interligadas a ferrovias em construção que levam ao Porto de Itaqui, o segundo de maior calado do mundo, capaz de receber, atracar e carregar navios de mais de 300 mil toneladas”.

O Piauí – na fronteira com o Maranhão e em área que se estende até ao Noroeste da Bahia, na região de Barreiras, apresenta cerrados de topografia espetacular”, afirmou Gregório Maranhão. “Isto sem falar no Norte, como Roraima e o norte do Centro Oeste, como o Tocantins”.

Recursos para investimentos existem, lembrou Gregório. Além dos oferecidos pelos governos dos próprios Estados e pelo BNB – Banco do Nordeste do Brasil , o Federal também auxilia os empresários, via BNDES, e fundos privados, como o Oportunity e o Infinity revelam interesse em fazer investimentos no setor. Enfim, a terra está aí e os recursos também são oferecidos a empresários corajosos e pioneiros, para que possam entrar interior do País adentro para uma espécie de nova Corrida do Álcool. Um novo Proálcool, mas agora totalmente bancado pela iniciativa privada e apenas apoiado pelos governos, ressalva Gregório Maranhão.

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