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Distribuidores querem que consumidor regule o preço

As distribuidoras de combustíveis defendem que o mercado de álcool combustível seja regulado pelo próprio mercado, mas consideram produtivo que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) faça um acompanhamento na entressafra. A iniciativa foi tomada em outros anos e, segundo o Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), pode ajudar a encontrar gargalos no setor.

“Estamos conversando com a ANP para ter um acompanhamento mais de perto, com participação de produtores e distribuidores. O objetivo é acompanhar estoques e consumo para eventuais ajustes finos na oferta”, disse o vice-presidente executivo do Sindicom, Alísio Vaz. Procurada, a ANP não respondeu se apoia a ideia.

Vaz, no entanto, diz que não vê grandes riscos para o abastecimento de etanol, embora os preços venham apresentando alta expressiva nas últimas semanas. Na sua opinião, o mercado ! será regulado pelos consumidores, que podem optar pela compra de gasolina, caso os preços do etanol continuem subindo. “Com menor procura, os preços caem. Aí, precisaríamos apenas de um ajuste fino entre a produção de álcool hidratado e anidro.”

Segundo a ANP, o etanol continua competitivo em 16 Estados e no Distrito Federal. No Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul e Roraima a gasolina é a melhor opção. O álcool só vale a pena se custar até 70% do preço da gasolina.

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