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Dirigentes de associações de etanol do Brasil e dos EUA expõem divergências em evento no Arizona

Os presidentes da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank, e da RFA, na sigla em inglês (Associação de Combustíveis Renováveis), Tom Dinneen, travaram ontem um diálogo áspero e cheio e insinuações durante evento, no Arizona, nos Estados Unidos, para comemorar os 30 anos da associação americana.

O debate entre os dois começou quando Jank, em sua apresentação, criticou as barreiras impostas pelos Estados Unidos à entrada do etanol exportado – os EUA cobram tarifa de 14 centavos de dólar por litro e ainda concedem subsídio de US$ 6 bilhões ao ano para os produtores americanos.

Jank disse que não se justifica o governo ameircano tutelar uma indústria que já possui 30 anos. Até pouco tempo, os Estados Unidos alegavam se tratar de uma indústria nascente para justificar o subsídio.

O presidente da associação americana, Tom Dinneen, reagiu. Disse que o Brasil também já tinha adotado tarifas de importação – hoje a taxa é zero – e citou o fato de o País não estar produzindo hoje quantidade suficiente para atender o mercado interno, já que importa etanol dos Estados Unidos.

Jank disse que essa importação é normal. Os Estados Unidos também já compraram etanol do Brasil, apesar da tarifa ”proibitiva” que cobra, mas o País continua a ser o maior exportador do mundo do produto.

Além disso, a quantidade que o Brasil importa de etanol é muito pequena.

“O Brasil tem toda a condição de continuar sendo o maior exportador de etanol do mundo”, disse Marcos Jank.

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