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Diretor da Canaplan fala sobre as perspectivas de mercado da cana

O diretor da Canaplan Assistência Técnica S/C Ltda, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, que assumiu em dezembro a diretoria de relações de mercado do Grupo Alto Alegre, formado pelas Usinas Alto Alegre (Colorado/PR) e Alta Floresta (Presidente Prudente/SP), consultor técnico da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (UNICA), esteve em Araçatuba na última quinta-feira (6 de fevereiro) ocasião em que palestrou a um público de quase 100 pessoas, sobre as perspectivas de mercado da safra 2003/2004, a análise de mercado e o porque de iniciar a colheita mais cedo.

Caio, que também é representante brasileiro na GEC – Coalizão dos Governadores Norte-Americanos Pró-Etanol, Alianças Internacionais, destacou aos gerentes agrícolas e demais fornecedores de cana que participaram do evento Curavial, promovido pela empresa Du Pont, com apoio da UDOP – Usinas e Destilarias do Oeste Paulista, que a antecipação da safra de cana deste ano em até um mês, conforme ficou combinado entre os usineiros e o governo, requer uma estratégia por parte das usinas, para que não aconteçam perdas significativas na qualidade da cana.

“A área plantada de cana cresceu em 5% neste ano, mas o fato de termos que antecipar a colheita pode significar uma perda para o setor, daí a importância do uso de maturadores de qualidade, que poderão auxiliar na concentração de sacarose da planta, bem como inibindo o florescimento demasiado, e assim representando ganhos às usinas e destilarias”, disse Caio.

Sobre as condições climáticas atuais, Caio destacou que em janeiro choveu muito com poucos períodos de sol, o que pode Ter prejudicado um pouco o desenvolvimento da cana. “Para termos uma safra recorde, precisamos levar em conta uma série de fatores, o importante é o que vai acontecer nos meses de março, abril e maio e também em julho, agosto e setembro”.

Através de dados estatísticos Caio provou ser possível abastecer o mercado de álcool até meados ou final de abril, espantando assim o fantasma do desabastecimento. “Se tudo ocorrer como o previsto e programado, cresceremos a produção em mais de 15%, descartando qualquer possibilidade de desabastecimento”, finalizou. (UDOP de Notícias)

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