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Diminuição na extração de petróleo prejudica desempenho da indústria fluminense

Embora tenha apresentado crescimento de 1,4% em seu parque fabril, em maio deste ano, na comparação com igual mês do ano passado – o terceiro resultado positivo consecutivo – o setor industrial do Rio de Janeiro vem sendo afetado em seus resultados pela retração da atividade de exploração e produção de petróleo, em razão da paralisação programada para manutenção de algumas unidades produtivas da Bacia de Campos – o maior pólo petrolífero do país.

Em conseqüência, a indústria fluminense fechou os primeiros cinco meses do ano com queda acumulada de 0,7%, retração esta que passa a menos 1,2% no resultado acumulado nos últimos doze meses.

O crescimento de 1,4% na comparação com igual mês do ano anterior foi sustentado pela expansão verificada na indústria de transformação (4,0%), após queda de 3,2% no mês anterior. A indústria extrativa mineral, por sua vez, revelou, pelo quinto mês consecutivo, recuo na produção (-10,5%), sendo, desta forma, o principal impacto negativo sobre a indústria geral.

Entre as oito atividades da indústria de transformação que apresentaram expansão, em maio sobre maio de 2003, destacaram-se veículos automotores (29,5%), minerais não-metálicos (18,3%) e metalurgia básica (5,1%). Sobressaiu, no entanto, a influência negativa de refino de petróleo e produção de álcool (-6,7%), principalmente pelo decréscimo na produção de gasolina.

No indicador acumulado no ano, a indústria fluminense, com recuo de 0,7%, assinalou o quarto resultado negativo consecutivo, fruto das quedas observadas em sete dos 13 ramos pesquisados. A performance adversa da indústria extrativa (-7,5%), com o pior resultado no ano, foi o principal fator para a queda no resultado global da indústria.

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