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Diesel verde é a nova vertente para veículos pesados

Durante o Simtec 2011, realizado até esta sexta (17) em Piracicaba, os organizadores do 3º Simpósio SAE Brasil concluíram que o momento é de se investir no diesel verde. Segundo Luiz Mirara, diretor da Regional da SAE Brasil/Regional São Carlos-Piracicaba, através dos motores flexíveis o Brasil se tornou uma referência mundial, líder de mercado. Para ele, a próxima etapa é do investimento em um novo ciclo, o diesel verde. “A solução hoje é o combustível renovável a partir da cana e seus derivados, como o bagaço mas para isso é preciso pensar em novas políticas públicas para combustíveis renováveis, diferentes dos fósseis”, ressalta.

O evento, realizado ao longo da quarta-feira (15/06), reuniu personalidades do segmento sucroenergético como Pedro Mizutani, chairman do evento e vice-presidente executivo para Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen; Marcos Jank, presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar); e José de Jesus Vaz, coordenador geral do Simtec.

Pedro Mizutani também acredita que a nova vertente para veículos pesados, como ônibus e caminhões – é o mercado futuro a partir da utilização do diesel verde da cana-de-açúcar. Mizutani destacou que o foco principal do Simpósio foi, mais uma vez, o etanol.

Apesar da conclusão, o evento discutiu principalmente o etanol. E durante o evento, o executivo da Raízen destacou a participação de novas tecnologias na produção de motores movidos a etanol. “Os ônibus da Scania que trazem a nova tecnologia do combustível renovável e o diesel verde, mostram ser o novo foco do setor”, explica Mizutani.

A parceria entre a SAE e o setor sucroenergético através da união com o setor de autopeças e indústrias, reforça que os produtos vindos da cana-de-açúcar produzem bons resultados, segundo Marcos Jank, presidente da Unica. “As parcerias da indústria energética e automotiva tornam o Brasil uma referência. O simpósio da SAE, aqui no Simtec, é um importante encontro entre as indústrias sucroenergéticas e automotivas”, diz Jank.

De acordo com José de Jesus Vaz, coordenador geral do Simtec, o setor sucroalcooleiro é gerador de emprego, renda e desenvolvimento tecnológico. “Políticas públicas precisam acompanhar esse crescimento. É importante que o governo mude seu olhar para o setor”, finaliza.

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