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Diesel deve subir de 3 a 5% em Mato Grosso, prevê sindicato

O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares Junior, disse, esta tarde, que a expectativa da revenda de combustíveis no Estado é que o impacto do reajuste nos postos seja menor do que o anunciado pela Petrobras, podendo ficar entre 3% e 5%. “O impacto do aumento será repassado também levando em consideração a negociação dos postos com as distribuidoras”, declarou. Ele explicou que houve reajuste de 6,6% na gasolina. Contudo, o combustível vendido nos postos é a gasolina C que contém em sua composição 20% de etanol anidro, produto derivado da cana-de-açúcar comumente de menor custo. A mesma lógica convém para o óleo diesel, reajustado nas refinarias em 6,6%, mas que nas bombas possui em sua composição 5% de biodiesel.

A concorrência entre postos também será um fator que poderá amenizar o impacto do aumento. “Se aumentar muito, as vendas, por consequência, podem diminuir muito. Estamos falando em estratégias de mercado”, disse Aldo Locatelli, presidente do Sindipetróleo.

O aumento deverá levar até três dias para chegar às bombas de gasolina, mas já pode ser sentido em alguns postos a partir desta quarta-feira, informou o diretor-executivo. “Os postos costumam ter estoque de combustível de até três dias e o repasse será sentido a partir da próxima compra junto às distribuidoras, mas há muitos postos que compram combustíveis diariamente”, explicou.

Conforme explicações da própria petrolífera, o reajuste levou em consideração a política de alinhamento de preços dos derivados ao praticado no mercado internacional.

A informação é da assessoria do Sindipetróleo.

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