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Diana completa 40 anos e estima ter mais uma safra excelente

Companhia irá realizar a 35ª safra na temporada 2021/22

A Diana Bioenergia completa, no dia 7 de maio, 40 anos. A história da empresa familiar teve início em 1981, pela iniciativa de Armando Viana Egreja, que, há mais de dez anos, já trabalhava no setor sucroenergético. O município de Avanhandava, no interior de São Paulo, foi escolhido para receber a destilaria, que começou a ser construída em 1983 e realizou a sua primeira safra em 1987/88, com 312 funcionários, sendo que alguns destes estão trabalhando e participando do crescimento da empresa até os dias atuais.

Em agosto de 1998, a empresa ampliou seu portfólio, com a inauguração da fábrica de açúcar com capacidade de produção de 3.000 sacos por dia, transformando a pequena destilaria em uma usina, conforme sonho do seu fundador.

Ao longo de sua história, a Diana passou por vários cenários, viu usinas maiores e mais antigas fechando as portas, mas se manteve firme e de pé ao longo das adversidades do setor sucroenergético.

Ricardo Junqueira, CEO, ressaltou que a usina celebrou resultados recordes na safra 2020/21, sendo que as performances de excelência começaram na moagem, com a produção de 1,375 milhão de toneladas de cana. O volume superou em 20% a moagem média das duas últimas safras (2019/20 e 2018/19). Outro recorde foi a produção de açúcar VHP, que chegou a 115 mil toneladas, maior volume já produzido pela Diana em sua história. Já a produção de etanol hidratado foi de 50 mil metros cúbicos, com exportação de 2,6 mil megawatts de energia e comercialização de 55.409 mil CBIOS.

Ricardo Junqueira, CEO, e sua esposa, Renata Junqueira, acionista da companhia

“Vivemos um momento complicado devido à pandemia; é preciso ter cuidado redobrado. Além da atenção contra acidentes, precisamos ter mais atenção contra esse vírus. Nem toda a produção de açúcar e etanol da Diana vale a vida de nenhum de nós”, alertou.

Junqueira afirmou, ainda, que sente muito orgulho da trajetória da usina até o momento e os resultados positivos vêm se repetindo porque todos trabalham com um objetivo comum, como uma equipe. “Estou muito otimista em relação à performance para esta safra. Eu acho que a Diana vai atravessar as dificuldades e voltar a ser uma referência no mercado, como foi no passado”, disse o empresário, que, ao lado da acionista e conselheira, Renata Junqueira, filha do fundador da usina, vem modernizando a companhia para mantê-la competitiva no mercado.

Leonardo de Freitas Perossi

Nesse contexto, investiram em tecnologia, melhorias no setor industrial, agrícola e em profissionais capacitados. “Em 2020, concluímos a reforma de 70% do nosso canavial, trabalho iniciado em 2018, o que nos possibilitou, em 2020, resultados excelentes e, em 2021, esperamos um incremento de TCH em relação a 2020, na contramão do mercado, que espera uma retração”, afirmou Leonardo de Freitas Perossi, diretor administrativo da usina. Na área agrícola, ainda, a companhia investiu também R$ 7 milhões em renovação da frota agrícola, com a compra de novas colhedoras e tratores, e na reforma de frente de colheita, o que irá possibilitar colher com melhor qualidade e redução de custo do CTT.

De acordo com Perossi, na indústria, além de ter sido feita uma manutenção industrial robusta, que abrangeu todas as áreas industriais, foram feitos também investimentos pontuais, para melhorar a eficiência industrial e para aumentar a produção de açúcar. Também foram feitos investimentos em uma coluna de hidratado, vislumbrando uma produção mais agressiva no futuro.

Diana estima moer 1,60 milhão de toneladas na safra 21/22

Volume é muito próximo de sua capacidade máxima

Nesta temporada 2021/22, a Diana realiza a sua 35ª safra e estima moer quase 1,60 milhão de toneladas, valor muito próximo de sua capacidade máxima. A produção de açúcar deverá ser de mais de 125 mil tons de açúcar VHP e a de etanol hidratado deverá ultrapassar os 54 mil metros cúbicos.  A empresa deverá, ainda, exportar 5,6 mil megawatts de energia e comercializar 59 mil CBIOS.

A Diana vem evoluindo também na governança, com a implementação, até outubro/2021, do Conselho de Administração, introduzindo, aos poucos, a terceira geração da família no comando da empresa.

Sempre comprometida com a comunidade onde está instalada, a usina criou vários projetos sociais – ao todo são 15 projetos –, e sete deles já foram premiados no Mastercana.

Diana doou uma UTI completa e respiradores para Santa Casa de Penápolis- SP

Além disso a empresa auxilia a comunidade com doações. Ao longo de sua trajetória, a Diana já doou equipamentos hospitalares para Santas Casas, tablets para escolas, uniforme, bolas, tênis para o projeto de vôlei da cidade de Avanhandava, quimonos para o projeto de jiu-jítsu, alimentos para paróquias, açúcar para entidades. Com a pandemia, a empresa doou litros de álcool para cidades vizinhas e uma UTI completa para um hospital.

Ações que fazem a diferença

Para Jessica Cagliari Soléra, assessora de imprensa da Diana, que está na usina há quatro anos, um fato marcante neste tempo de trabalho prestado foi a doação de uma UTI completa para a Santa Casa de Misericórdia de Penápolis-SP, feita recentemente pela usina.

Jessica Cagliari Soléra

“No momento atual que estamos vivendo, ajudar o próximo é essencial. Para mim, é de grande satisfação fazer parte dessa empresa, que sempre ajudou a comunidade com diversos projetos e doações. Sinto orgulho de fazer parte dessa história linda que a Diana Bioenergia construiu e espero que possa comemorar muitos aniversários da usina”, ressaltou.

Ela informou, ainda, que a Diana Bioenergia tem como premissa básica a inclusão de todos os gêneros na empresa: “Somos uma usina que não faz distinção das pessoas, seja por raça, deficiência ou gênero; a inclusão faz parte da nossa história”, alegou.

Maria Aparecida de Almeida Sarraceni

O sentimento de parceria e comprometimento com a empresa também é motivo de orgulho para Maria Aparecida de Almeida Sarraceni. “Trabalhar nesta empresa é um privilégio. É um lugar acolhedor, uma empresa familiar, que formou a família Diana. É uma felicidade fazer parte dessa família, que me acolhe por tantos anos”, disse.

Cidinha, como é conhecida, começou a trabalhar na usina em 6 de junho de 1988, com 27 anos, e construiu sua trajetória profissional na companhia, sendo hoje a funcionária mais antiga da Diana. Seu primeiro cargo foi na balança, mas passou por diversos setores, como RH. Hoje, faz parte da equipe de Medicina do Trabalho, como auxiliar de enfermagem. “Quando eu comecei a trabalhar, era uma destilaria ainda e a gente sempre sonhou ver e participar do seu desenvolvimento. Eu vi a pequena destilaria se transformar em usina. É uma alegria imensa ver que tudo prosperou”, ressaltou.

Esta matéria faz parte da edição 325 do JornalCana. Para ler, clique AQUI

 

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