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Desempenho mantido

O grupo PSA Peugeot Citroën, em parceria com o Ladetel – Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas da Universidade de São Paulo, entrou em outubro numa nova fase do programa que estuda a tecnologia do biodiesel.

Após rodarem 180 mil quilômetros com um combustível composto por 30% de biodiesel de soja (chamado de B30), os motores a diesel de um Citroën Picasso e de um Peugeot 206 não apresentaram engorduramento dos bicos injetores. O B30 manteve o desempenho dos propulsores inalterado. Houve ainda redução de 23% na emissão de materiais particulados (poluentes em suspensão no ar) e 11% de monóxido de carbono. As pesquisas indicaram que, com esta adição, não são necessárias modificações técnicas nos veículos, desde que a qualidade do combustível esteja de acordo com as determinações européias.

Nesta nova fase, serão seis carros rodando com 30% de biodiesel de mamona e palma, além do de soja. O programa testará ainda a mescla de óleos de soja e mamona. “O objetivo é corrigir a viscosidade do produto, sua estabilidade e adequá-lo às normas européias de qualidade”, afirma Miguel Dabdoub, coordenador nacional do Projeto Biodiesel Brasil.

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