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Deputado federal defende marco regulatório para o etanol

A política setorial nos últimos meses tem sido o principal assunto debatido no setor sucroenergético, que busca sua recuperação financeira ocasionada por problemas nas últimas safra.

Para o Arnaldo Jardim, deputado federal, a situação é preocupante já que boa parte dos produtores e das indústrias que estão com problemas fiscais e de endividamento terão dificuldades para acessar as linhas de financiamento disponibilizadas pelo governo federal. “O pacote do governo, anunciado no início do ano em incentivo ao setor, foi oportuno mas insuficiente. A redução do PIS/Cofins deve ajudar na competitividade do etanol, mas esse diferencial poderá ficar “parcialmente ou integralmente” com outros elos da cadeia (distribuição,varejo ou o consumidor no caso de uma redução do preço final) e não beneficiará apenas o produtor. Cerca de 30% das empresas do setor terão dificuldades de acesso aos créditos para estocagem e para o Prorenova – Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais em decorrência de seus elevados níveis de endividamento”, explicou.

Como soluções, defende ainda a criação de um marco regulatório para o etanol e que o governo use a Cide como instrumento regulador, para garantir a competitividade ao etanol. “Se não houver políticas públicas claras para assegurar o valor do etanol do ponto de vista ambiental e econômico não se poderá assegurar estabilidade setorial, qualidade e crescimento da produção para atender o mercado interno e às exportações. Não há como o etanol competir por igual com a gasolina por causa das diferenças características das cadeias de fabricação e comercialização dos dois produtos. Só uma política de Estado, que privilegie um combustível renovável na matriz energética do País pode impedir que o etanol e outros combustíveis renováveis sucumbam diante do artificialismo dos preços que têm sido praticados para a gasolina, que importada em volume cada vez maior provoca o aumento da emissão de gases de efeito estufa e pressiona o déficit da conta de combustíveis”, finalizou.

Para ajudar a retomada do setor, o JornalCana criou uma petição pública com a carta elaborada por entidades do segmento que apontam a atuação situação vivida no setor sucroenergético, além das medidas necessárias para que os investimentos retornem.

Para contribuir, clique aqui e assine a Petição Pública em Prol do Setor Sucroenergético.

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