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Departamento de Agricultura defende subsídio para biodiesel nos EUA

O secretário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Tom Vilsack, alertou hoje o Congresso do país sobre a importância da continuidade da taxa de crédito para biodiesel. O incentivo do governo de US$ 1 por galão expirou em 31 de dezembro e a produção de biodiesel no país praticamente foi interrompida desde então.

Nos Estados Unidos, o combustível é produzido principalmente de óleo de soja, embora outros óleos vegetais e gorduras animais também sejam usados. Vilsack, que falou no Fórum de Perspectiva Agrícola do USDA, disse que o incentivo é um componente necessário para que a indústria de biodiesel possa se expandir.

Neste mês, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) afirmou que o biodiesel ajuda a reduzir as emissões de gases estufa em pelo menos 50% quando comparado com diesel de petróleo. Por esse motivo, o biodiesel foi considerado qualificado para integrar a ordem federal de produção de 500 milhões de toneladas em 2009, assim como em 2010.

O economista-chefe do USDA, Joseph Glauber, comentou hoje que a decisão da EPA vai impulsionar a demanda por biodiesel, mas sem o subsídio os produtores podem deixar de usar óleo de soja e preferir outras matérias-primas, como gorduras animais. De acordo com a Câmara Nacional de Biodiesel, as 180 fábricas de biodiesel dos Estados Unidos produziram 450 milhões de galões de combustível em 2009.

As informações são da Dow Jones.

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