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Demanda por álcool aumenta preço da pinga

Demanda maior por álcool -devido à crescente participação dos carros bicombustíveis na produção nacional de veículos-, procura maior por açúcar no mercado externo e entressafra no Brasil empurraram para cima os preços dos derivados de cana-de-açúcar. A aguardente não ficou de fora desses reajustes.

Nos últimos 12 meses, os pesquisadores da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) registraram alta de 14% nos preços da bebida nos supermercados, taxa bem acima da inflação média do período, de 4,07%.

Os preços da pinga têm paridade com os do álcool -cerca de 60%. As indústrias trabalham com uma margem para não inviabilizar os ganhos dos produtores da matéria-prima, quando o álcool cai muito, mas também para não tornar inviáveis as vendas da pinga quando os preços do produto sobem muito.

Só no mês passado, o preço da aguardente subiu 1%, contra a deflação de 0,03% registrada pela Fipe nos 520 produtos e serviços pesquisados.

O aumento da aguardente é superior ao das demais bebidas que não dependem da cana-de-açúcar. O vinho e o chope, por exemplo, tiveram reajustes médios de 6% nos últimos 12 meses em São Paulo.

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