Definir sobre a permanência da Cide é prioridade, diz diretor de usina

 

 

A Cide será instrumento permanente, terá valor equivalente ao da inflação? Definir questões como essas ajudam a regularizar o setor de biocombustíveis, tão atrelado a políticas públicas.

A avaliação é de Luiz Eduardo Junqueira Figueiredo, diretor comercial da Usina Alta Mogiana S/A, apresentada no F. O. Licht Sugar & Ethanol Brazil, evento que é realizado até esta quarta-feira (27/04) na capital paulista. A Alta Mogiana tem unidade na cidade de São Joaquim da Barra (SP).

Segundo Figueiredo, definir a permanência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) é prioridade para alavancar a estabilidade do mercado de biocombustíveis. Assim como as reduções de incidência do ICMS sobre o hidratado.

Conforme o executivo, o mercado de etanol anidro é outra necessidade para a estabilização do mercado de biocombustíveis.

Desafios

Para a comercialização de etanol, Figueiredo, que também é conselheiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), revela que há hoje um cenário no qual muitas unidades não entram na Bolsa, para negociar etanol anidro, porque existe impasse porque há pouca produção. Diante isso, o investidor também não entra, embora fundos de investimentos tenham interesse.