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Definida a siderúrgica do Ceará – Parte I

A instalação da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), orçada em US$ 764 milhões, chega à reta final. O investimento será dividido entre a Dongkuk, da Coréia do Sul, Danieli Steel, da Itália, e a Companhia Vale do Rio Doce.Terá também recursos da ordem de US$ 165 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES/BNDSPar) e de US$ 450 milhões do Médiocrédito Centrale, com garantia da seguradora italiana Sace.

Questões como o início de fornecimento e o volume de gás para teste na usina e o valor da multa, aplicada em caso de rescisão de alguma das partes, foram acertadas e os contratos entre governo do estado, Petrobras e investidores deverão ser assinados agora em outubro, provavelmente no dia 17, encerrando uma longa fase de negociações.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, informou que a companhia está viabilizando o fornecimento de um produto que exigirá grandes investimentos em toda a região, com implantação de rede de gasoduto, aumento de produção de gás e atendimento de uma série de exigências para atender ao uso industrial e térmico.

“Mas, apesar de todas essas dificuldades, acreditamos na possibilidade de assegurar o volume de gás necessário, conforme nosso cronograma, e em condições adequadas para viabilizar técnica e economicamente o projeto”, afirmou o executivo, que esteve em Fortaleza na noite da última terça-feira para uma reunião com o governador Lúcio Alcântara e dirigentes de empresas envolvidas no empreendimento. As obras da USC devem estar concluídas em 30 meses.

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