O déficil mundial de açúcar, hoje de aproximadamente 1 milhão de toneladas, deve desaparecer na safra 2006/07. A previsão foi feita pela Organização Internacional do Açúcar (OIA). Conforme a entidade, há indicações preliminares de que o ano-safra será mais equilibrado em termos de oferta e demanda. Para a entidade, a fase de déficit da oferta já acabou.
Ainda de acordo com a entidade, os estoques mundiais do produto, que vêm diminuindo nos últimos anos, não devem ser reabastecidos rapidamente. Para a OIA, não haverá um grande déficit para este ano, nem para o ano que vem, mas os estoques continuarão baixos.
Ontem, os preços futuros do açúcar negociados na bolsa de Nova York (Nybot) fecharam em alta, segundo a recuperação da maioria das commodities. O contrato para julho subiu 23 pontos e fechou cotado a 16,62 centavos de dólar por libra-peso. O contrato para outubro subiu 28 pontos, para 16,88 centavos de dólar por libra-peso.
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Segundo informaram as agências internacionais, outro fator que sustentou a alta foi o aumento da demanda por cana-de-açúcar como combustível alternativo (álcool), impulsionada em parte pelos preços altos do petróleo.
Na bolsa de Londres (Liffe), também houve compras especulativas e o contrato para outubro caiu US$ 2,70, para US$ 464,30 por tonelada. No mercado interno, o preço médio da saca de 50 quilos subiu 0,42% ontem, para R$48,06, segundo levantamento do Cepea/Esalq.
