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Decisões estratégicas estarão em debate no ethanol summit

Enquanto uma corrente nos Estados Unidos aposta na tecnologia de produção do etanol de segunda geração, outros movimentos, principalmente no Brasil, procuram provar que estrategicamente esse tipo de investimento deve sim ser iniciado, mas o centro dos recursos deve continuar na primeira geração, ainda com imenso potencial de crescimento. Este é um dos temas que será debatido durante o Ethanol Summit 2009, que acontecerá de 1 a 3 de junho, em São Paulo.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), organizadora do evento, reuniu na programação os principais assuntos que preocupam a cadeia produtiva do setor, desde a legislação para proteção aos ecossistemas, passando pelas áreas financeira, política, tecnológica, mercadológica e competição em relação a outros combustíveis.

Especialistas, empresários, políticos e ambientalistas de diversos países se revezarão em ma is de 130 palestras já confirmadas que contam com nomes atuantes no setor, como o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, criador da Fundação William J. Clinton. Entre suas iniciativas estão a Clinton Climate Initiative, the Clinton Hunter Development Initiative e the Clinton Giustra Sustainable Growth Initiative, que usam critérios do mundo dos negócios em várias partes do globo para enfrentar as mudanças climáticas e desenvolver o crescimento econômico sustentável na África e América Latina.

Na agenda tem destaque também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defensor do programa etanol, que será o palestrante principal da cerimônia de abertura, dia 1 de junho. Na grade política também as presenças do governador de São Paulo, José Serra, e do prefeito Gilberto Kassab, entre outras autoridades.

O público previsto de 1.500 participantes poderá optar entre cinco diferentes temas que serão debatidos simultaneamente, na maioria das vezes, no auditório e em quatr o salas temáticas. Cerca de 400 jornalistas de todo o mundo farão a cobertura, o que permitirá uma visão global do evento.

Promover uma conferência dessa magnitude é estratégico para o Brasil, pois estimula o debate de questões produtivas, regulatórias, econômicas e ambientais relacionadas ao uso da bioenergia no mundo, em um momento em que um número crescente de governos revisa seus modelos de matriz energética. Nesta edição do evento, serão abordados temas críticos para o setor, que exigem planejamento e definições rápidas, como a certificação destes produtos e a viabilidade do etanol em outros países, afirma Marcos Jank, presidente da UNICA. O Brasil é hoje o principal produtor mundial de cana-de-açúcar, uma excelente fonte de energia renovável, e nosso modelo de negócios pode, inclusive, beneficiar alguns destes países que reúnem condições climáticas similares às nossas, complementa.

As informações partem da assessoria de imprensa da Unica, organizadora do evento.

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