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CTC recebe R$ 227 mi em créditos para novos projetos

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O CTC – Centro de Tecnologia Canavieira receberá inicialmente R$ 227 milhões em crédito da FINEP, mas já estão em negociação valores suplementares. O acordo que contempla o Instituto foi assinado na semana passada, o primeiro contrato do PAISS – Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico, uma parceria entre a FINEP e o BNDES. 

Segundo a assessoria do Finep, o CTC irá colocar à disposição do mercado novas fontes de biomassa (bagaço e palha) e novos usos para ela, além de variedades de cana-de-açúcar com uma genética superior. Além disso, o Centro irá iniciar o conceito da biorrefinaria, com a viabilização da produção de biobutanol, importante produto químico com diversos usos, a partir dos açúcares da cana.

“A iniciativa da FINEP e do BNDES foi muito importante, ao disponibilizar recursos para pesquisa relacionada ao setor sucroenergético num momento em que este passa por dificuldades e luta para manter sua competitividade, frente a alternativas encontradas em outros países, como etanol de milho, nos Estados Unidos, e açúcar de beterraba, na Europ”, diz José Gustavo Teixeira Leite, CEO do CTC.

Segundo ele, o Brasil vem assumindo uma postura de crescente relevância no cenário internacional. “Nessa direção, alinham-se os esforços do PAISS, viabilizando recursos para um setor de alta relevância e onde o Brasil pode liderar no médio e longo prazo”, afirma.

Para o CEO, o principal desafio em relação à viabilização do uso do etanol celulósico é conseguir reduções significativas do custo de produção.

Sobre o PAISS

Lançado em março de 2011, o PAISS é uma iniciativa conjunta do BNDES e da FINEP de seleção de planos de negócios e fomento a projetos que contemplem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, com a finalidade de organizar a entrada de pedidos de apoio financeiro no âmbito das duas instituições e permitir uma maior coordenação das ações de fomento e melhor integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. O programa vai disponibilizar recursos da ordem de R$ 1 bilhão, que serão aplicados de 2011 a 2014.

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