JornalCana

CTC e Esalq lançam projeto voltado para produção de etanol 2G

img8648

As leveduras, utilizadas no processo de produção de etanol celulósico, também conhecido como 2G, é um dos grandes entraves no quesito precificação da tecnologia. Atualmente, o material utilizado é importado, o que aumenta os custos de produção e dificulta a viabilidade do produto.

Desde 2012, o CTC – Centro de Tecnologia Canavieira e a Esalq/USP vêm desenvolvendo uma pesquisa colaborativa com o objetivo de desenvolver uma ou mais leveduras com características especiais para utilização no processo de produção do etanol celulósico. A assinatura oficial do Termo de Convênio será realizada nesta segunda-feira, 7/10, na sede da Escola Superior de Agricultura da USP.

“O CTC sempre contou com parcerias importantes e produtivas ao longo de sua trajetória, tanto com empresas quanto com universidades e institutos de pesquisa nacionais e do exterior, e esta é, sem dúvida, mais uma excelente oportunidade de juntar esforços e trazer novos elementos científicos que poderão revolucionar o processo de fermentação para a Produção do Etanol de Segunda Geração no País”, afirma a Pesquisadora Sênior e uma das responsáveis pelo projeto no CTC, Célia Galvão.

O projeto envolve cerca de nove pessoas, que irão avaliar as leveduras já existentes no mercado e quais as melhoras possíveis. “A rota tecnológica do etanol 2G prevê a fermentação dos açúcares (glicose) presentes na celulose do bagaço e da palha de cana, obtidos via hidrólise enzimática da biomassa de partida. Neste processo, será necessária uma levedura que (fermento) que se adapte bem a esta nova solução de açúcares e que seja robusta o suficiente para ser utilizada em condições reais de processo. Por esta razão, nosso material de partida neste projeto são as leveduras industriais já tradicionalmente utilizadas nas usinas do País”, explica Célia Galvão.

“A Esalq poderá contribuir muito para esta parceria, pois possui larga experiência nas técnicas utilizadas no processo de obtenção de leveduras melhoradas e, no âmbito desta parceria com o CTC, a expectativa é que em 2014 já seja possível testar os principais resultados desta pesquisa na Planta de Demonstração do CTC, em construção na Usina São Manoel”, comenta o professor Luiz Carlos Basso, responsável pelo projeto pela equipe da Esalq.

img8649

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram