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CTC e Dow fecham parceria para combater a broca

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba (SP), fechou parceria com a Dow AgroSciences para o desenvolver variedades de cana-de-açúcar resistentes à broca-do-colmo. Os prejuízos estimados nos canaviais são da ordem de R$ 1 bilhão por ano.

A Dow vai fornecer de seu banco de germoplasma genes resistentes à praga. A companhia tem um banco de genes testado para outras culturas, como milho, soja e algodão, segundo William Burnquist, gerente de desenvolvimento estratégico e coordenador de biotecnologia do CTC.

A expectativa é de que estas variedades transgênicas sejam colocadas à disposição do mercado a partir de 2015. Até lá, Burnquist acredita que o governo aprove o plantio de cana geneticamente modificada.

A broca-do-colmo é uma praga que é disseminada por mariposas, que pousam na cana e depositam as larvas. Essas larvas se infiltram na cana e reduzem o teor de sacarose da matéria-prima. “É uma praga de difícil controle. As novas variedades de cana resistentes à praga devem reduzir o prejuízo, mas não vão eliminá-las 100% nos canaviais”, disse.

O controle dessas pragas nos canaviais é feito por meio de aplicação de defensivos agrícolas, mas não tem sido muito eficiente nos últimos meses.

No início de agosto, o CTC fechou parceria com a Basf para desenvolver variedades de cana mais produtivas e resistentes à seca.

Detentor do maior banco de germoplasma de cana do mundo, o CTC tem desenvolvido pesquisas nas áreas agrícolas e industriais e é mantido por 182 usinas de açúcar e álcool do país e atende cerca de 12 mil fornecedores de cana.

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