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Crise mundial não afasta investimento belga de US$ 400 milhões em usinas

O grupo belga Alcotra, uma das maiores tradings globais de etanol, acaba de anunciar planos para injetar US$ 400 milhões em usinas sucroenergéticas brasileiras.

O grupo belga Alcotra, uma das maiores tradings globais de etanol, acaba de anunciar planos para injetar US$ 400 milhões em usinas sucroenergéticas brasileiras.

O grupo belga Alcotra, uma das maiores tradings globais de etanol, acaba de anunciar planos para injetar US$ 400 milhões em usinas sucroenergéticas brasileiras. O plano da companhia é processar 10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Brasil até 2011, grande parte voltada para a produção do biocombustível.

Para a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a decisão demonstra, mais uma vez, a solidez dos fundamentos do setor no Brasil, que incluem demanda aquecida por seus produtos e perspectivas de crescimento para novas vertentes como a bioeletricidade, os bioplásticos e outras ainda em desenvolvimento. O caso reforça, ainda, que mesmo com a crise de liquidez nos mercados globais, o setor sucroenergético continua sendo uma opção atraente para investidores.

“Nós damos as boas-vindas à Alcotra e a parabenizamos pela decisão de se tornar um player relevante no Brasil entre os produtores de etanol de cana-de-açúcar”, afirmou Emmanuel Desplechin, representante da UNICA na União Européia. “Devido à importância da sustentabilidade para os europeus, o negócio anunciado pela Alcotra ilustra bem que a sustentabilidade na produção de biocombustíveis é real e que o Brasil é o maior exemplo disso”.

O grupo belga enntende que a oportunidade de investir no setor sucroalcooleiro chegou. “Temos consciência de que o momento [de investir] é agora. Em três meses, olhamos cerca de 30 empresas. Selecionamos cinco usinas que estamos dispostos a levar adiante”, disse François Legleye, CEO da Alcotra Bio Energy, ao jornal Valor Econômico.

Em janeiro, a empresa belga pretende inaugurar seu escritório em São Paulo, onde a produção de etanol ficará centrada. Já os executivos da trading vão permanecer sediados no Rio de Janeiro.

Com faturamento global de cerca de US$ 1 bilhão, o grupo tem entre seus principais acionistas a companhia francesa EDF Energies Nouvelles e a trading Trafigura. O belga Philippe Meeus, acionista majoritário do grupo, é o presidente da trading que negocia cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, dos quais 1 bilhão saem do Brasil. Os negócios da Alcotra com etanol brasileiro respondem por 25% dos embarques do País.

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