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Crise aumentou o apetite de grupos estrangeiros, diz setor

O apetite de grandes grupos internacionais pelo setor sucroalcooleiro já era grande durante o boom vivido pelo setor entre 2005 e 2007, mas se tornou ainda mais voraz com a chegada da crise econômica mundial, segundo o setor.

Segundo o diretor regional da Unica, Sérgio Prado, a atratividade de companhias multinacionais é causada não só pela possibilidade de negócios com os dois derivados da cana -etanol e açúcar-, mas também pela perspectiva da próxima geração de subprodutos que ela pode render, como plásticos e novos tipos de combustíveis. “Esperávamos isso num prazo mais longo, mas a crise antecipou esse movimento.

“Para o pesquisador do IEA, Sérgio Torquato, a desvalorização das usinas durante a crise facilitou as incorporações por grupos estrangeiros, mais capitalizados e com maior capacidade de endividamento em um momento em que o crédito no mercado secou.

Foi o caso da Santelisa Vale, que ficou vulnerável ao final de 2008, após crescer rapidamente com aquisições financiadas por empréstimos nos anos anteriores. O controle da empresa custou à LDC “só” R$ 800 milhões em aporte de capital, que assumiu as dívidas da empresa.

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