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Crédito pode auxiliar produtores de milho alcançarem meta de 124 milhões de toneladas para a safra de 2023

Previsão e mitigação de riscos são fatores que potencializam a democratização de recursos financeiros

Crédito pode auxiliar produtores de milho alcançarem meta de 124 milhões de toneladas para a safra de 2023

Entre todos os grãos cultivados no país, o milho atinge números de produção superlativos, superados somente pela soja.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima-se que, na safra deste ano, o volume da colheita deva chegar a 124,67 milhões de toneladas.

Um aumento de cerca de 10% na comparação com 2022, quando foram registradas 113,2 milhões.

A Conab afirma que parte desse resultado se deve às perspectivas para a segunda safra, mais conhecida como “safrinha”, que deve responder por cerca de 95,6 milhões de toneladas.

Com as projeções, o país deve superar os Estados Unidos e se tornar o maior exportador global de milho, feito alcançado apenas uma vez, na safra de 2013.

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Para o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, o crédito agrícola é uma das ferramentas capazes de auxiliar os produtores rurais dessa cultura a alcançarem os números estimados. “Para custear toda essa produção, é preciso adquirir insumos, maquinário e serviços como armazenamento, beneficiamento e transporte.

Para isso, os agricultores buscam crédito em indústrias, traders e cooperativas. Seja por meio de instrumentos financeiros, como a Cédula de Produto Rural (CPR), operações de barter ou contratos de entrega da colheita, o produtor costuma oferecer como garantia o milho produzido em uma área da sua propriedade”.

Para alcançar a democratização do crédito agrícola, ou seja, torná-lo mais acessível para uma gama maior de produtores rurais, a análise dos perfis desses trabalhadores precisa contemplar todos os critérios específicos do setor.

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“Quando falamos das linhas de crédito nesse segmento, precisamos analisar o desempenho do produtor rural no mercado financeiro de cooperativas de crédito, comércio atacadista, indústrias do agronegócio, insumos, fertilizantes, maquinário agrícola, entre outros indicadores”, explica Marcelo Pimenta.

Em um recente estudo feito pela Serasa Experian com dados do Agro Score, ferramenta desenvolvida pela companhia, foi possível observar que, na comparação com modalidades tradicionais de análise, a adoção da inteligência específica para o agronegócio pode fazer com que 40,4% dos trabalhadores do campo analisados passem a ter score acima de 500.

“A solução, que ajuda a preencher a lacuna de informação que ainda existe nessa área, facilita ao setor agrícola a aquisição de um crédito de qualidade para financiar suas atividades e mitiga os riscos de concessão para os credores”, finaliza o head de agronegócio da Serasa Experian.

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