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CPFL propõe deságio de 29% para contrato de cogeração

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) está propondo informalmente a 25 usinas sucroalcooleiras paulistas um deságio de 29% sobre os contratos de cogeração de energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar. Os contratos foram assinados em 2001, em plena crise de energia no Brasil, e, em valores atuais, a holding deveria pagar em torno de R$ 100 pelo megawatt/hora gerado por essas termelétricas.

Baseada na determinação do último dia 8 de abril da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de que o valor repassado ao consumidor final por este tipo de energia teria que de R$ 79,11 MW/h, a CPFL procurou as usinas de maneira não oficial e ofereceu R$ 71 pelo MW/h.

As usinas não aceitaram a proposta e formaram uma comissão na União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) com cinco representantes para negociar com a CPFL. Além dos contratos assinados, as usinas se baseiam no Programa de Incentivo às Fontes de Energia Alternativa (Proinfa), do governo federal, que abriu licitações para a compra de energia elétrica, à época do racionamento, e que pagaria pelo MW um valor base de R$ 120.

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