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Cozimento contínuo economiza vapor e amplia espaço no setor

Entre as diversas tecnologias concorrentes, disponibilizadas para as plantas industriais de unidades sucroenergéticas, a de cozimento – etapa importante no processo de fabricação de açúcar – é uma das que causa polêmicas e dúvidas. Afinal, qual é o sistema mais eficiente e econômico: o contínuo ou em batelada?

A resposta padrão e “diplomática” sempre recomenda fazer cálculos e avaliações, considerando consumo de vapor e água, qualidade, custo operacional, de manutenção, entre outros fatores. Mas, na verdade, o cozedor contínuo tem ampliado o seu espaço. Pode ser até redundante. Mas, é justamente na continuidade do processo que está um dos segredos das vantagens do cozimento contínuo em relação ao sistema em batelada.

No cozimento em batelada, há uma variação do nível de consumo de vapor. No reinício do processo ocorre uma oscilação na linha de vapor, o que desregula o fluxo e aumenta o consumo, segundo um especialista em fabricação de açúcar. Existe, no entanto, uma diferenciação nessa oscilação de planta para planta.

“O cozedor contínuo apresenta menor consumo de vapor e de água pelo fato de ser automático”, observa o engenheiro José Ieda Neto, diretor da INEL – Ieda Neto Engenharia. Esse equipamento só tem parada para limpeza após dez ou quinze dias de funcionamento – diz. O consumo de vapor é menor em decorrência também da introdução de menor volume de água no processo – esclarece A quantidade de água depende do controle automático ou manual. “No cozimento contínuo, não há a introdução desnecessária de água. No sistema em batelada, de operação manual, há maior consumo de água. No cozedor em batelada, com operação automática, não há também consumo desnecessário”, compara.

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