Demanda física e possível baixa de qualidade eleva preços do produto. O surgimento de algumas cargas de venda física registradas ontem no País, assim como expectativas de que o açúcar brasileiro possa, devido à baixa umidade do ar, ter um teor de açúcar menor do que o normal, compuseram o cenário no qual as cotações do produto registraram elevação de 2,8%.
Os preços fecharam em US$ 13,11 centavos de dólar por libra-peso, na Bolsa de Nova York, para contratos com vencimento em março.
“As notícias sobre as cargas físicas e o receio de quantidade baixa de açúcar na cana, tendo conseqüente rentabilidade menor, foram as notícias de fundo ontem. Precisaríamos de mais chuvas em setembro para tranqüilizar o cenário”, disse o economista da Fimat Futures, Alexandre Oliveira.
Segundo Oliveira, o preço da commodity deverá estabilizar-se entre 14 e 15 centavos de dólar por libra-peso.
Trigo
O trigo apresentou alta de 1,8% na Bolsa de Chicago. Os preços encerraram o pregão em 387 centavos de dólar por bushel (US$ 142,2 por tonelada) para contratos com vencimento em dezembro.
Apesar do tempo favorável em toda a região da lavoura de trigo nos EUA, houve boletins climáticos, ontem, prevendo tempo seco para os próximos sete dias. A informação é da Meteorlogix.
A previsão vale para a região ao sul do cinturão de trigo, que recebeu chuvas neste último mês e no mês atual.
Milho
Os preços do milho tiveram alta de 1,7% em Chicago, encerrando o dia em 240 centavos de dólar por bushel (US$ 94,4 por tonelada) nos contratos para dezembro.