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Cota para EUA irrita pernambucanos

A distribuição das cotas para a exportação de 194 mil toneladas de açúcar para os Estados Unidos, a chamada cota americana, causou irritação aos usineiros do Nordeste. Pela portaria, Alagoas poderá exportar um total de 90 mil tonelada, 46,4% do total, enquanto que ao Pernambuco coube uma cota de 78,8 mil toneladas, ou seja, 40,51%. O restante ficou diluído entre os outros estados da região como Paraíba, Rio Grande do Norte e Maranhão.

O presidente do Sindicato dos Produtores de Açúcar de Pernambuco, Renato Cunha, a portaria do Ministério da Agricultura não atende ao pleito do setor pernambucano. A reivindicação era de que fosse levado em consideração o critério sócio-econômico na definição da repartição da cota americana. Este ano, a União levou em conta o critério de produtividade. Cunha argumenta que Pernambuco, devido a sua topografia acidentada, emprega muitos mais mão-de-obra na colheita do que outros estados da região. Por isso, o estado teria direito a 56% do total do açúcar exportado com isenção de imposto aos EUA. Os embarques já começaram, informa. Os navios já estão nos portos de Recife e Maceió sendo carregados de açúcar.

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