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Cosan, Santelisa e outras 40 usinas aderem a acordo sobre as queimadas

Boa parte das 170 usinas produtoras de açúcar e álcool instaladas no Estado de São Paulo vão aderir ao Protocolo de Cooperação Agroambiental, que prevê o fim da queima da cana-de-açúcar até 2017. Pela lei estadual, as queimadas podem acontecer até 2021, em áreas mecanizáveis, e 2031, em terrenos não mecanizáveis.

Até a sexta-feira, mais de 40 usinas paulistas já haviam assinado o acordo, segundo Ricardo Viegas, gerente do projeto Etanol Verde e representante da Secretaria do Meio Ambiente. Mas tudo indica que entre 70% e 80% das usinas vão assinar.

“O número de adesões ao protocolo está dentro das expectativas da secretaria. Em média, de duas a três usinas assinam o acordo por dia”, afirma Viegas.

Entre as empresas que já confirmaram a adesão ao protocolo ambiental estão as usinas dos grupos Cosan e Santelisa Vale. A Usina Colombo também aderiu e, segundo fontes do setor, algumas unidades do grupo Copersucar.

A Santelisa Vale, que controla oito usinas, anunciou que também aderiu e vai reduzir a prática da queima em seus canaviais, que hoje registra um índice de mecanização da ordem de 60%, segundo o presidente da empresa, Anselmo Lopes Rodrigues. “A estimativa do grupo é de que as novas unidades entrem em operação já com 80% de área mecanizada, com a meta de 100% para o curto prazo.”

Com índice de corte feito por máquinas bastante avançado, a Usina Colombo, dona da marca Açúcar Caravelas, vai seguir o calendário proposto pelo protocolo. Segundo o diretor da empresa, Joel Colombo, atualmente, entre 50% e 55% da cana colhida pela usina é feita por meio de máquinas.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que deve anunciar até o final deste mês, juntamente com representantes do governo do Estado, o número de empresas que assinaram o acordo desde o lançamento do protocolo, no início de setembro.

Até o fim deste mês, a secretaria deve receber um número significativo de assinaturas, pois boa parte das usinas associadas à União dos Produtores de Bioenergia (Udop) vai fazer uma adesão conjunta. A Udop representa 57 usinas do oeste paulista.

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