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Cosan afirma que impacto do dólar é pontual

O diretor financeiro e de relações com investidores da Cosan, Paulo Diniz, disse que o impacto da valorização do dólar ante o real no resultado da empresa é pontual e que não deverá se repetir no longo prazo. Pelo contrário, de acordo com Diniz, a depreciação do real será positiva para o setor sucroalcooleiro ao tornar o açúcar e o etanol brasileiro mais competitivos no mercado internacional. A Cosan divulgou, na sexta, um prejuízo líquido de R$ 380,7 milhões no segundo trimestre fiscal de 2009, referente aos meses de agosto, setembro e outubro de 2008. Segundo a Cosan, o prejuízo foi causado pelo impacto da valorização do dólar nas dívidas em moeda estrangeira que a Cosan possui, que somavam 85,1% do total do endividamento da empresa no final de outubro.

“Enquanto a valorização do dólar impactou a dívida neste momento, mas a dívida é de longo prazo, com vencimento em torno de 10 anos, sua influência no resultado operacional é contínua e permite que os nossos produtos permaneçam mais competitivos no mercado internacional”, disse Diniz.

Ele disse também que apesar da dívida bruta de R$ 2,4 bilhões divulgada ter crescido 35,6% em relação ao mesmo período da safra passada, a empresa tinha R$ 1,52 bilhão em caixa no final de outubro, montante elevado no atual trimestre por duas novas captações, de R$ 1,1 bilhão e de US$ 200 milhões, feitas para pagar a compra da Esso.

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