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Cortadores de cana recebem instruções práticas e teóricas

Cerca de 1,2 mil cortadores de cana-de-açúcar da Usina de Açúcar e Álcool Sabarálcool – matriz – começaram a receber orientações práticas e teóricas sobre o trabalho de corte no canavial. De acordo com Luiz Paulo Corso, responsável pelo treinamento através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a atividade é constituída apenas de explicações, cuja finalidade é a melhoria da qualidade do corte na empresa. “O objetivo é contribuir para que a empresa ganhe com um trabalho de maior qualidade no campo”, disse.

Divididos em pequenos grupos de até 25 pessoas, os cortadores iniciam o treinamento ainda pela manhã. Em uma sala da Sabarálcool, eles passam a receber dicas e informações de como trabalhar melhor durante o dia no campo. “Falamos sobre a importância de usar os equipamentos de proteção individual e de como é vantajoso para o trabalhador ir embora sem nenhum acidente”, explicou. Além disso, a instrução também abrange explicações sobre o modo como a usina contabiliza o trabalho de cada um.

Após deixar a sala de aula, os trabalhadores seguem com destino ao canavial, onde passam a receber orientações práticas. É nesta hora quando Corso reúne a equipe no meio de uma área já cortada e passa a identificar o “certo e o errado” do corte. José Anésio, 48 anos, começou a cortar cana recentemente e, segundo ele, as explicações são sempre bem vindas. Ivonete Rodrigues Scarpelini, 44 anos, trabalha no canavial há quatro anos e, segundo ela, é sempre bom aprender mais um “pouquinho”.

Além de explicar o trabalho, o técnico do Senar também fala sobre os valores humanos e da necessidade de harmonia no trabalho. “Um dos principais objetivos é a conscientização para que cada um saiba da importância de seu trabalho”, diz. Dados indicam que este é o quarto ano em que os trabalhadores da Sabarálcool recebem instruções por parte do Senar.

Os rurículas também são beneficiados pelo fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual, os chamados “EPI’s”. Ao todo, a empresa investe R$300 mil, anualmente, na aquisição de materiais de segurança aos cortadores. O respeito da usina também se mostra no transporte coletivo, onde os trabalhadores são transportados dentro de ônibus fornecidos pela empresa. Não bastasse o cumprimento do seu papel, a empresa também faz questão em registrar todos os cortadores de cana durante a safra. Uma vez concluída a colheita, todos os rurículas são beneficiados com o seguro desemprego.

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