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Copom vê aumentos menores para gasolina e luz e nova queda nos juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu a previsão de aumento dos preços administrados, que foram um dos principais responsáveis pela aceleração da inflação no ano passado e início deste ano, de 14,1% para 13,1% neste ano.

Para a gasolina, a previsão para este ano foi cortada em 5,2 pontos percentuais. Na última ata, esperava-se que a gasolina subisse 5,3%. Agora, o governo estima que o combustível suba apenas 0,1% (incluindo os reajustes já concedidos) até o fim do ano. O dado consta na ata da última reunião divulgada nesta quinta-feira pelo Comitê. A redução foi resultado da valorização cambial observada nos últimos meses, informou a ata.

Já as projeções para o preço do gás de botijão em 2003 mantiveram-se praticamente inalteradas, com redução de apenas 0,1 ponto percentual, entre as reuniões de junho e julho. As projeções para o ano já incluem os reajustes ocorridos até o momento.

Em relação ao reajuste das tarifas de energia, houve uma pequena diminuição, de 23% para 21%, já incluindo os reajustes ocorridos até o momento.

Já as tarifas de telefonia fixa, as novas previsões supõem reajuste de 25,5% em 2003. Na reunião passada, a estimativa era de alta de 19%.

Recuperação no 2º semestre e juro real em queda

O Banco Central avalia que a economia brasileira começará a se recuperar no segundo semestre do ano e prevê reduções adicionais das taxas de juros reais. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira, o BC afirmou que o corte de 1,5 ponto percentual já promovido nas taxas de juros este mês não irá comprometer as conquistas no combate à inflação e indicou novas reduções.

“A persistir a tendência recente da inflação, os juros reais deverão convergir no futuro para níveis inferiores aos atuais”, disse o Copom. Para que os juros reais caiam, num momento em que a inflação está recuando, os juros nominais também devem cair.

Na reunião da última semana, o Copom reduziu a taxa de juro nominal de 26% para 24,5% ao ano. “Tendo em vista as projeções de inflação… e as evidências adicionais de que a persistência possa estar retornando aos níveis históricos, o Copom entende que a flexilibilização adicional da política monetária neste momento não compromete as conquistas obtidas recentemente no combate à inflação”, avaliou o Copom, ao justificar sua decisão.

A autoridade monetária disse, ainda, acreditar que a valorização do real frente ao dólar ainda não foi totalmente absorvida pelos preços de produtos comercializáveis, o que poderá resultar numa queda futura dos índices de preços ao consumidor. “Ainda há espaço para que a apreciação cambial ocorrida no início de 2003 afete o IPCA”. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) serve de parâmetro para o sistema de metas de inflação.

O corte do juro promovido na semana passada desapontou o setor produtivo, que esperava uma flexibilização maior da política monetária, já que alguns índices de preços estão mostrando deflação e a atividade econômica está muito fraca.

Na ata, o BC afirmou que o cenário de desaceleração econômica deve mudar a partir do segundo semestre deste ano. “O Copom permanece atendo à evolução do nível de atividade e avalia que o quadro de desaceleração recente tende a ser revertido a partir do segundo semestre de 2003.” “Não vejo essa recuperação…as taxas de juros estão muito altas, como é que vai crescer?”, questionou o economista-chefe da consultoria Global Invest, Marcelo Ávila, ressaltando que a ata reforça a visão de que os juros continuarão em queda. GASOLINA SOBE MENOS O Banco Central acredita que a recuperação da economia brasileira começa no segundo semestre, após o recente corte do juro básico do país. Ele também indicou mais afrouxo da política monetária, ao prever juros reais menores no futuro mesmo com índices de preços em queda.

Na ata do Copom, o BC afirmou que o corte de 1,5 ponto percentual do juro não irá comprometer as conquistas no combate à inflação. “A persistir a tendência recente da inflação, os juros reais deverão convergir no futuro para níveis inferiores aos atuais”, disse o Copom. Para que os juros reais caiam, num momento em que a inflação está recuando, os juros nominais também devem cair.

Na reunião da semana passada, o Copom cortou a taxa de juro nominal de 26% para 24,5%, por acreditar que a redução não irá prejudicar a convergência da inflação para as metas, apesar de ressaltar que vai se manter atento a qualquer risco inflacionário.

O Copom acredita que a valorização do real frente ao dólar ainda não foi totalmente absorvida pelos preços de produtos comercializáveis, o que poderá resultar numa queda futura dos índices de preços ao consumidor. “Ainda há espaço para que a apreciação cambial ocorrida no início de 2003 afete o IPCA”. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) serve de parâmetro para o sistema de metas de inflação.

O corte do juro desapontou o setor produtivo, que queria uma flexibilização ainda maior da política monetária, já que alguns índices de preços estão mostrando deflação e a atividade econômica está muito fraca. “Tendo em vista as projeções de inflação… e as evidências adicionais de que a persistência possa estar retornando aos níveis históricos, o Copom entende que a flexilibilização adicional da política monetária neste momento não compromete as conquistas obtidas recentemente no combate à inflação”, avaliou o Copom, ao decidir pelo corte da Selic.

No texto, o BC avalia que o quadro desaceleração econômica deve mudar a partir do segundo semestre deste ano. “O Copom permantece atendo à evolução do nível de atividade e avalia que o quadro de desaceleração recente tende a ser revertido a partir do segundo semestre de 2003.”

O Copom também reduziu em 1 ponto percentual as projeções de inflação dos itens administrados por contrato e monitorados em 2003, com peso de 28,7% no IPCA de junho, de 14,1%, no mês anterior, para 13,1%, apesar da significativa elevação da projeção dos reajustes das tarifas de telefonia fixa.

Segundo a ata, a queda observada nas projeções ainda é conseqüência da apreciação cambial observada nos últimos meses. Gasolina, álcool e as tarifas de energia elétrica residencial foram os maiores responsáveis pela diminuição das projeções para 2003. Para 2004, a projeção para os reajustes atinge 9,6%.

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