Controle químico de ervas daninhas tem custo 50% menor em relação ao controle cultural

O uso de herbicidas tem um custo 50% menor em relação ao controle cultural de ervas daninhas na Usina Jalles Machado, de Goianésia, GO. A unidade goiana utiliza os dois sistemas. Para controlar o mato em 3.860 hectares de cana orgânica, conta com o trabalho de 250 funcionários durante três meses. “Fazemos a colheita dessa cana entre julho e agosto, antes do período chuvoso quando a ocorrência de ervas daninhas é maior”, informa Ronaldo Gonçalves Peixoto, supervisor técnico de tratos culturais. Nos 13.800 hectares de cana não orgânica, a Jalles Machado não faz a aplicação de produtos químicos somente em 1.000 hectares. “Em algumas áreas acompanhamos o desenvolvimento de ervas daninhas e realizamos a catação manual”, observa.

Devido ao menor custo, a usina recorre ao emprego de diversos herbicidas nos outros 12.800 hectares. “O controle cultural só é viável para a cana orgânica que tem um maior valor de mercado”, afirma Ronaldo Peixoto. Segundo ele, os resultados têm sido positivos nos dois sistemas. “Seguimos rigorosamente todas as recomendações para o armazenamento, aplicação e descarte de embalagens dos produtos químicos”, enfatiza. A Jalles Machado possui a certificação ISO 14.000, que inclui os procedimentos adotados para o controle de ervas daninhas.