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Contra a retração, 3 setores ampliam consumo de energia

No geral, o consumo de energia elétrica caiu 3,4% entre os dias 1º e 6 de outubro, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Diante essa queda, a geração de eletricidade também foi menor, com menos 3% na comparação com mesmo período de 2014.

Mas há setores da economia que, na contramão da crise, ampliam o consumo de energia elétrica. Confira quem são eles a seguir. 

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, na análise dos dados de agentes autoprodutores, ou seja, empresas que investem em usinas próprias devido à grande demanda por eletricidade, há empresas de três segmentos que puxaram para cima o consumo no período entre os dias 1º e 6 de outubro.

São eles:

Segmentos químicos (+55,1%)

Extração de minerais metálicos (+11,2%)

Manufaturados diversos (+6,8%)

Segundo a CCEE, o setor de transporte (-24,1%), metalurgia e produtos de metal (-16,7%) e madeira, papel e celulose (-16,2%) foram os que mais contribuíram com os índices negativos no período.

Extração de minerais: alta no consumo de energia elétrica
Extração de minerais: alta no consumo de energia elétrica

 

 

Consumo de energia cai 3,4%

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 6 de outubro apontam redução no consumo (-3,4%) e na geração (-3%) de energia elétrica no país, quando comparados com o mesmo período de 2014.

A análise do desempenho da geração indica que, em outubro, 62.091 MW médios de energia foram entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A produção das usinas eólicas registrou 2.847 MW médios, um aumento de 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as usinas hidráulicas tiveram queda de 1,2% com a geração de 42.875 MW médios no mês e representatividade de 69% em relação a toda energia gerada no país, índice 1,2 ponto percentual superior ao registrado em 2014.

Em outubro, o consumo de energia elétrica somou 59.789 MW médios com redução tanto no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, quanto no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual os consumidores compram energia diretamente dos fornecedores. O consumo cativo registrou 45.818 MW médios, uma diminuição de 2,4%. Já os agentes livres consumiram 13.971 MW médios, ou seja, 6,7% a menos do que no mesmo período do ano passado.

Entre os segmentos industriais que adquirem energia no Ambiente de Contratação Livre – ACL, os setores de extração de minerais metálicos (+12,3%) e químico (+3%) registraram elevação. Nos demais, houve queda no consumo com os ramos de veículos (-22,5%), bebidas (-21,6%) e madeira, papel e celulose (-14,3%) registrando as maiores baixas.

 

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