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Usinas reativadas podem salvar economia da Zona da Mata em Pernambuco

Lima, que preside Coaf é um dos mais influentes
Lima, que preside Coaf é um dos mais influentes

Mais de dez usinas fecharam em Pernambuco nos últimos anos, com destaque a alguns parques fabris com as maiores produção, a exemplo da Pumaty, em Joaquim Nabuco (Zona da Mata Sul) e da Cruangi, em Timbaúba na Mata Norte. Com isso, centenas de fornecedores perderiam a produção. Não teriam para onde moer, já que muitas usinas fecharam.

A situação de crise fez com que os fornecedores de cana se unissem e reativassem cooperativas, reabrindo três usinas, sendo duas em Pernambuco e uma em Alagoas.

A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), cujo presidente, Alexandre Andrade Lima teve papel fundamental nas reativações. “Decidimos não ficar de braços cruzados apesar de todos os desafios da economia, clima, e da falta das políticas públicas, inclusive a suspensão do pagamento da subvenção para a cana nordestina, iniciada no governo Lula”, diz Lima, que também preside a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).

“Foi então que reativamos duas cooperativas Agrocan e Coaf, arrendando, reabrindo e gerindo as usinas Pumaty e Cruangi. A cooperativa de canavieiros da Mata Sul (Agrocan), liderada pelo Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado (Sindicape), ficou à frente da Usina Pumaty, que segue para a terceira safra seguida. Ambas as unidades reiniciaram o período de moagem em agosto deste ano”, conta.

Lima ressalta que a reativação das três usinas foi fundamental para o setor canavieiro e para a economia das cidades envolvidas com a cadeia produtiva da cana na Zona da Mata desses estados. “Milhares de postos de trabalho foram reativados, os mercados de máquinas e dos demais fornecedores das usinas e ainda o comercio local das cidades foram reaquecidos, além de voltarem a arrecadar milhões em impostos para cidades e estados”, afirma.

O trabalho liderado por Alexandre Andrade Lima faz dele uma das personalidades mais influentes do setor sucroenergético, atributo que será reconhecido durante o Prêmio MasterCana Brasil 2016, que acontece na noite de 19 de outubro, na Villa Bisutti, em São Paulo, capital.

Para maiores informações sobre o prêmio acesse o site do MasterCana Brasil.