As diretorias da Tereos Guarani e da Usina Vertente, localizada em Guaraci (SP), comemoram a evolução dos indicadores operacionais da cogeração e de processos após algus meses de implantação do S-PAA, software de simulação e otimização em tempo real da cogeração e da planta industrial.
— Os resultados são evidentes e superaram nossas expectativas em tão pouco tempo. Ganhamos na estabilização da operação da planta, diminuímos em 40% as perdas na destilaria e outros 5% no consumo específico de energia, bem como aumentamos em 0,45% a extração da moenda e 1% na recuperação da fábrica —, comemora o diretor executivo da Vertente, Hugo Cagno Filho, que faz parte da lista das personalidades mais influentes do setor sucroenergético, atributo que será reconhecido durante o Prêmio MasterCana Brasil 2016, que acontece na noite de 19 de outubro, na Villa Bisutti, em São Paulo, capital.
Para maiores informações sobre o prêmio acesse o site do MasterCana Brasil.
Já o gerente industrial da Vertente, Roberto Oliveira, apontou a importância da equipe no processo de implantação do software. “O sucesso na implantação de qualquer novo processo está nas pessoas, por isso, os resultados obtidos pelo SPAA são mérito de toda equipe que se engajou no projeto”.
“Outro benefício da ferramenta é que os operadores, por exemplo, ganharam um olhar técnico do processo como um todo, não apenas do setor de sua responsabilidade”, explica Oliveira. “Nossa proposta é melhorar ainda mais os conhecimentos técnicos da nossa equipe através do software”.
“Os resultados obtidos nos primeiros 40 dias em funcionamento do S-PAA pagam o investimento com a ferramenta”, informa Alexandre Jardim, acrescentando que a expectativa da Tereos Guarani é ampliar o número de laços fechados para outras duas áreas da Vertente, bem como estender a implantação do S-PAA para as demais unidades do grupo.
O COI (Centro Operacional Integrado) foi outra área que ganhou com o software pois, além de centralizar as informações da usina, passou a coordenar a otimização em tempo real de todo o processo da planta. “A otimização em tempo real será a realidade das usinas num futuro próximo e quem já a utiliza saiu na frente”, afirma Alexandre Jardim. “Em geral as usinas até conseguem melhorar os resultados sem a ferramenta, mas o esforço é muito maior”, finaliza.