O produtor de cana da Paraíba recebe em média 25% pela tonelada em função do preço reduzido da matéria-prima ao longo da safra 2017/18.
“Os preços pagos pela matéria-prima não remuneraram os custos de produção na referida safra”, afirma Neto Siqueira, diretor do Departamento Técnico da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).
Segundo ele, apesar da Paraíba manter a média da produção, o lucro da atividade na atual safra ficou comprometido em função da redução de preço, algo em torno de 25%.
“A remuneração paga pela tonelada da cana não cobriu os custos de produção já que para termos uma boa lucratividade a tonelada deveria estar em torno de R$ 100,00, mas, a média desta safra ficou em torno de R$ 80,00 muito abaixo do que esperávamos e distante do que foi pago na safra de 2016, cujo valor ficou em R$ 108,00”, afirma Neto Siqueira.
Ele e Pedro Neto, também dirigente do Departamento Técnico da Asplan, atenderam em 20/06 pesquisadores do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege), que estão realizando um estudo em parceria com a Escola Superior de Agricultura ‘‘Luiz de Queiroz’’ – ALQ e Universidade de São Paulo -USP, com apoio da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
O objetivo foi colher dados sobre os custos de produção de cana no Estado até a entrega da matéria-prima na esteira das usinas, que é o terceiro maior produtor do Nordeste. (Com informações da Asplan).
Clique aqui e leia o conteúdo da Asplan na íntegra.