A geração de energia no País cresceu 0,5% e o consumo avançou 0,2% entre 1º a 27 de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados, preliminares, integram o boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
A geração de energia no Sistema Integrado Nacional (SIN) ao longo de junho registrou 60.648 MW médios perante 60.367 MW médios no mesmo período do ano passado.
Conforme a CCEE, o principal impulsionador foi a geração das eólicas, que apresentaram aumento de 30,6%.
A geração das térmicas registrou queda de 2,8%, devido, principalmente, à diminuição na produção das usinas termelétricas a carvão mineral (-35,7%).
As hidráulicas tiveram retração de 1,2% na geração.
Consumo
O consumo de energia, ao longo do período, somou 57.881 MW médios, ficando praticamente no mesmo patamar do ano passado (+0,2%), que teve 57.752 MW. Houve queda de 5% no consumo do Ambiente de Contratação Regulado – ACR (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, montante influenciado pela migração de consumidores para o mercado livre.
Caso esse efeito fosse desconsiderado, o consumo no período teria aumentado 1,2%.
Mercado livre
Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo com as novas cargas vindas do mercado cativo cresceu 14,8%, número que apresentaria retração de 2,2% sem o movimento de migração.
Entre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os maiores índices de aumento no consumo de energia no período pertencem aos segmentos de comércio (96,5%); telecomunicações (85,1%); e saneamento (71,9%), variações analisadas sob o efeito da migração para o mercado livre.