Há dois anos um grupo de empresas brasileiras e a Iniciativa Desenvolvimento Local & Grandes Empreendimentos (IDLocal), do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) reuniram-se para desenvolver estratégias e diretrizes que protegessem os direitos de crianças e adolescentes durante a instalação e operação de grandes empreendimentos no país. Em 2014, algumas empresas-membro da iniciativa assumiram o desafio de implementar as diretrizes voltadas à inclusão da temática Proteção Integral de Crianças e Adolescentes (C-A) na gestão empresarial, dando continuidade ao trabalho iniciado em 2013.
Os resultados desse trabalho poderão ser vistos no documento “Geração de Valor Compartilhado a partir da Proteção Integral de Crianças e Adolescentes: Guia de Implementação das Diretrizes Empresariais para Proteção Integral de Crianças e Adolescentes no Contexto de Grandes Empreendimentos”. A publicação, que conta com o apoio da Childhood Brasil e da FGV Direito SP, está disponível para download neste link, e terá o seu lançamento no próximo dia 18 de maio.
O guia tem por objetivo indicar um passo a passo para a implementação de diretrizes empresariais desenvolvidas a partir da construção e aplicação prática da ferramenta de gestão empresarial Balanced Scorecard (BSC), adaptada de forma inovadora à luz do conceito de valor compartilhado.
Ganha-ganha – A premissa da publicação é que ao construir estratégias para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes, as empresas também se beneficiam em termos de reputação, legitimidade no contexto local, imagem e contribuição para a sustentabilidade nos negócios e na economia.
Mais sobre o assunto pode ser conhecido também na publicação anterior: “Geração de Valor Compartilhado a partir da Proteção Integral de Crianças e Adolescentes: Uma Proposta de Diretrizes Empresariais no Contexto de Grandes Empreendimentos”.
“O projeto piloto desenvolvido para a implementação das Diretrizes Empresariais é uma experiência que deve ser encarada pelas empresas como um processo de aprendizado, possibilitando assim o melhor entendimento da relação entre proteção integral de crianças e adolescentes e a atividade empresarial”, explica Lívia Pagotto, pesquisadora do GVces e gestora da iniciativa IDLocal.
“Dessa forma, o piloto não faz sentido se não estiver acoplado a uma estratégia maior da empresa.”
Para mais informações sobre a Iniciativa Desenvolvimento Local & Grandes Empreendimentos (IDLocal) acesse: www.idlocal.com.br.