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Como os Líquidos Geradores de Espuma Elevam a Segurança Operacional no Setor Sucroenergético

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Como os Líquidos Geradores de Espuma Elevam a Segurança Operacional no Setor Sucroenergético

No cenário sucroenergético, usinas de açúcar, etanol e bioenergia operam com elevadas exigências de segurança industrial.

As atividades intensivas, alta temperatura em caldeiras, secadores e pátios de armazenamento de derivados de cana, além da presença de vapores inflamáveis, tornam essas instalações vulneráveis a incêndios devastadores. Nenhum cenário convencional, como extintores portáteis ou hidrantes isolados, oferece respaldo técnico para prevenir e controlar riscos com maior eficácia.

É nessa situação que os Líquidos Geradores de Espuma (LGEs) se destacam como solução estratégica para aumentar a resiliência e a segurança operacional. Com capacidade de formar barreiras de espuma estável, controlar vapores e eliminar a fonte de oxigênio, os LGEs elevam o nível de proteção nas áreas críticas térmicas e inflamáveis, fundamentais à continuidade operacional.

Cenário de Alto Risco Térmico e Inflamável nas Usinas

O ambiente operacional das usinas sucroenergéticas, especialmente nas áreas de produção e armazenagem, apresenta um conjunto de fatores que elevam consideravelmente o risco de incêndios. A combinação entre líquidos inflamáveis, óleos, graxas, vapores combustíveis e equipamentos que operam sob altas temperaturas forma um cenário altamente propenso à ignição. A movimentação constante de veículos pesados, como colhedoras e caminhões, também contribui para o risco, já que esses equipamentos podem gerar faíscas, vazamentos de combustível ou superaquecimento em componentes mecânicos e elétricos. 

Além disso, a presença de resíduos combustíveis, como bagaço de cana seco, somada ao clima seco de determinadas regiões e à ventilação natural de galpões e pátios industriais, cria condições ideais para a rápida propagação do fogo em caso de ignição acidental.

Essa realidade torna indispensável a adoção de estratégias preventivas e tecnologias eficazes de supressão, como o uso de líquidos geradores de espuma (LGEs), capazes de atuar de forma imediata e eficiente em situações de emergência, protegendo vidas, estruturas e o funcionamento contínuo da planta industrial.

Consequências de um incêndio e seus impactos

Consequências de um incêndio: impacto humano, ambiental e econômico

Um incêndio em uma usina pode provocar consequências catastróficas que vão muito além da destruição física imediata. O impacto humano é o mais grave: vidas podem ser perdidas ou seriamente comprometidas por conta da exposição à fumaça tóxica, queimaduras ou acidentes durante evacuações emergenciais. 

No campo ambiental, os danos também são significativos. A liberação de gases nocivos, a contaminação do solo com resíduos tóxicos e a possibilidade de afetar cursos d’água próximos são apenas algumas das consequências ambientais provocadas por incêndios industriais de grande porte.

Do ponto de vista econômico, os prejuízos são amplos e multifacetados. Uma paralisação inesperada da produção compromete a entrega de contratos, prejudica a cadeia de fornecimento e pode gerar multas e sanções contratuais. Os danos aos equipamentos e à estrutura física da planta demandam altos custos de reparo ou substituição, muitas vezes não totalmente cobertos por seguros. 

Ademais, há o impacto na reputação da empresa, que pode perder a confiança do mercado, de investidores e da comunidade local. Diante desse cenário, é fundamental que o controle de incêndios seja tratado como uma prioridade estratégica, e não apenas como uma exigência regulatória.

Entenda os fundamentos técnicos de ação do LGE

Fundamentos Técnicos de Ação de LGEs

Os LGEs são fluidos formulados para gerar espuma de alta aderência sobre líquidos inflamáveis. Sua eficácia se dá por três principais mecanismos:

  1. Supressão do oxigênio: a espuma forma uma manta que isola o combustível do contato com o ar.
  2. Resfriamento da superfície: a água presente na espuma absorve calor, reduzindo risco de reignição.
  3. Bloqueio de vapores: a espuma impede que vapores inflamáveis ascendam e atinjam fontes de ignição.

O resultado é uma capacidade imediata e duradoura de contenção sobre líquidos inflamáveis (Classe B) e, quando aplicável, sobre incêndios em sólidos (Classe A).

Tempo de resposta do LGE

Em foco industrial, o LGE precisa: formar espuma em segundos após aplicação; manter estabilidade para respingos, escorrimento e manutenção da cobertura; ser eficaz com baixa porcentagem de aplicação — 3% ou 6%, dependendo do uso.

Essas características diferenciam os LGEs industriais dos produtos comerciais, garantindo resultados superiores em situações críticas.

Tipos de LGEs e aplicações em usinas

Nas usinas de açúcar e etanol, a escolha do tipo correto de líquido gerador de espuma é essencial para garantir a eficácia na prevenção e no combate a incêndios em áreas classificadas como de alto risco térmico e inflamável. O tipo 4 de LGE, especialmente o LGE 3% AR, é o mais indicado para este segmento industrial. Este tipo de espuma é desenvolvido para apresentar uma alta capacidade de expansão e retenção, o que permite formar uma camada protetora uniforme e estável sobre líquidos inflamáveis comuns nas usinas, como etanol e derivados da cana-de-açúcar.

Além da sua eficácia na extinção rápida do fogo, o LGE 3% AR é compatível com os sistemas de combate já existentes nas usinas, podendo ser utilizado tanto em sistemas fixos quanto móveis de combate a incêndios. Essa compatibilidade amplia sua aplicabilidade e facilita a integração com os demais equipamentos de segurança, garantindo uma resposta imediata e eficiente em situações emergenciais. 

Assim, a escolha do LGE adequado não apenas assegura o cumprimento das normas técnicas, mas também protege o patrimônio, os colaboradores e o meio ambiente contra os riscos associados a incêndios.

Estrutura Normativa e Certificação Técnica

O setor sucroenergético é regulamentado por uma série de normas e certificações que visam garantir a segurança operacional e ambiental das usinas. No que tange aos líquidos geradores de espuma, a conformidade com normas técnicas nacionais e internacionais, como a ABNT NBR 15840 e os padrões NFPA, é indispensável para assegurar a eficácia e a confiabilidade dos produtos utilizados.

Na CM Couto Coutoflex, a fabricação e testagem de LGEs são sob conformidade das normas ABNT NBR-15511, -17505-7, ISO/IEC 17025 e NFPA-11, garantindo compatibilidade, eficiência e segurança nos principais ambientes industriais.

A certificação técnica desses LGEs atesta que eles passaram por rigorosos testes de qualidade, desempenho e compatibilidade com os equipamentos de combate a incêndio. Esse processo inclui avaliações de tempo de resposta, estabilidade da espuma, resistência a variações de temperatura e compatibilidade química com os líquidos inflamáveis mais comuns nas usinas. 

A certificação assegura que o produto atende aos requisitos ambientais, minimizando impactos negativos e contribuindo para a sustentabilidade da operação industrial. Portanto, optar por LGEs certificados não é apenas uma exigência regulatória, mas uma decisão estratégica que fortalece a segurança e a competitividade da usina no mercado.

Como garantir que o LGE é certificado e confiável

É fundamental exigir:

  • Certificado ABNT que comprove conformidade técnica e rastreabilidade;
  • Ensaios em laboratórios acreditados para garantir eficiência, tempo de cobertura e energia calorífica mínima necessária;
  • Controle de produção, com lote, data e selo de conformidade embarcados;
  • Notas fiscais e dados de lote visíveis para análise e auditoria.

Evite riscos jurídicos e operacionais adquirindo LGEs apenas “que atendem à NBR” — prefira produtos conformes, auditados e certificados.

Integração com projeto e engenharia

Integração com projeto e engenharia

A correta aplicação do LGE depende de uma engenharia alinhada ao risco:

  • Dimensionamento, flow HP, pressão de descarga, número de edutores;
  • Verificação de compatibilidade com projeto de sprinklers, vazão de hidrantes, bombas dedicadas;
  • Definição de pontos de lançamento (lançadores), pesquisa e simulação CFD;
  • Manutenção periódica: troca de esguichos, limpeza de tubulações, teste de viscosidade.

A CM Couto Coutoflex é referência nacional na fabricação de LGEs e soluções integradas de combate a incêndio. Com mais de 55 anos de mercado, nossa linha Firekill é fabricada, testada e certificada sob o mais alto padrão nacional:

  • Produção controlada e rastreável — lote, data, certificação ABNT;
  • Laboratório interno com testes periódicos de espalhamento, tempo de cobertura, estabilidade;
  • Certificado ISO/IEC 17025, NFPA-11 e NBR-15511;
  • Garantia de qualidade com selo ABNT/Inmetro e suporte técnico no pós-venda.

Quer garantir a máxima eficiência e segurança operacional em sua usina?

A escolha do LGE ideal pode ser o diferencial entre um incidente controlado e uma perda operacional grave. A CM Couto Coutoflex oferece uma linha completa de Líquidos Geradores de Espuma tipos 1,2, 4 e 5 direto de fábrica. Para conhecer, acesse o nosso link.

A experiência em atender o setor sucroenergético permite que eles ofereçam não apenas produtos de alto desempenho, mas também orientação técnica especializada para cada aplicação.

Grandes empresas nacionais e internacionais de diversos setores industriais já reconhecem a qualidade e a confiabilidade dos líquidos geradores de espuma (LGEs) certificados da CM Couto Coutoflex. Companhias de renome como Vale, Petrobras, GSK, entre outras líderes em seus segmentos, confiam nas soluções desenvolvidas pela CM Couto para proteger operações críticas contra incêndios Essa confiança é resultado do compromisso da marca com a excelência técnica, rigorosos processos de fabricação e certificação, além do atendimento às normas mais exigentes do mercado.

Conheça as soluções e fortaleça sua estratégia de prevenção contra incêndios cmcouto.com.br