Com menor volume de vendas de açúcar, a Raízen Energia registra EBITDA ajustado de R$ 498 milhões no primeiro trimestre da safra de cana-de-açúcar 2018/19, em queda de 39% ante o mesmo período da temporada anterior.
O resultado, segundo a Raízen, reflete “principalmente o menor volume de vendas de açúcar no período, em linha com a estratégia de vendas para o ano.”
Em relato ao mercado, a Raízen destaca que “o primeiro trimestre do ano safra 2018/19 foi particularmente desafiador para o país. A greve dos caminhoneiros, que teve início em maio, causou a interrupção do abastecimento de produtos por todo o país, com consequentes prejuízos para diversos setores da economia.”
E segue: “além disso, os efeitos da greve culminaram na redução das expectativas de crescimento econômico para o ano e no aumento da inflação. Dentre as operações da companhia, o principal impacto foi no segmento de distribuição de combustíveis pela queda dos preços do diesel, repassados ao mercado.”
“O portfólio de negócios da Raízen foi testado mais uma vez e demonstrou sua resiliência e agilidade para retomar as
operações de forma eficiente.”
Moagem
Conforme a Raízen, a moagem de cana-de-açúcar do primeiro trimestre da safra 2018/19 alcançou 22,3 milhões de toneladas (+16%), aceleração proporcionada pelo clima mais seco, parcialmente neutralizada pela interrupção da operação causada pela greve dos caminhoneiros.
A estiagem também afetou a produtividade agrícola (ATR/ha 4% inferior ao 1T18), de um lado aumentando concentração de sacarose na cana, mas, por outro lado, reduzindo o rendimento agrícola.
A produção de açúcar equivalente foi 24% superior, com mix de 48% para açúcar (57% no mesmo trimestre da safra anterior), em função da maior rentabilidade do etanol.
Clique aqui e leia o relatório da resultados do 1T19 da Raízen em PDF.
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