Conteúdo de Marca

Com mais área colhida e cana de terceiros, Biosev amplia moagem em 17,1%

Com mais área colhida e cana de terceiros, Biosev amplia moagem em 17,1%

Com aumento de 29,7% na área colhida de cana-de-açúcar e com alta de 12,7% no processamento de cana de terceiros, a Biosev S. A. registrou crescimento de 17,1% na moagem no primeiro trimestre da safra 2018/19. No total, a companhia sucroenergética alcançou 11,3 milhões de toneladas no período.

Segundo a empresa, os destaques são os Polos Ribeirão Preto Norte com alta de 14,2%, para 4,3 milhões de toneladas, e Mato Grosso do Sul, com avanço de 41,8% e volume de 2,9 milhões de toneladas.

O volume de produção, medido pelo ATR Produto, cresceu 17,3% em relação a igual período da safra passada e atingiu 1,358 milhão de toneladas.

A Biosev alterou a composição de seus polos. O antigo Polo Ribeirão Preto foi reorganizado em Polo Ribeirão Preto Norte – com as unidades Vale do Rosário, Continental e MB – e Ribeirão Preto Sul, que abrange as unidades Santa Elisa e Leme. O Polo Ribeirão Preto Sul processou 3 milhões de toneladas de cana no trimestre.

Mix

No mix de produtos, o etanol subiu 17,9 p.p e atingiu 64,9%, o maior percentual para o período dos últimos 7 anos, em função da maior rentabilidade corrente frente ao açúcar.

Com plantas de cogeração de energia elétrica – que garantem autossuficiência durante a safra e capacidade de gerar energia excedente para comercialização – a Biosev gerou 317 GWh para venda no primeiro trimestre da nova safra, um aumento de 13,7%.

A receita líquida, excluindo os efeitos contábeis (não caixa) do “hedge accounting” da dívida em moeda estrangeira, atingiu R$ 1,9 bilhão no 1T19, redução de 2%, em relação ao ano anterior, basicamente, em função da estratégia de carregamento de açúcar.

Segundo a empresa, o etanol alcançou receita líquida de R$ 591 milhões no primeiro trimestre da nova safra, um aumento de 9%, decorrente da maior eficiência na produção de etanol e do melhor preço se comparado ao do açúcar.

Já a receita líquida do açúcar somou R$ 464 milhões, redução de 47,1%, resultado das quedas de 41,8% em volumes e de 9,2% em preços médios.

Em energia, houve aumento de 59% na receita líquida, para R$ 110 milhões, basicamente em linha com o crescimento de 58,8% no volume de vendas (que incluem as operações de trading de energia – compras em mercado para revenda).

A Biosev alcançou no trimestre redução de 7,4% no Custo de Produtos Vendidos (CPV). Em termos absolutos, o CPV caixa ex-revenda alcançou R$ 613 milhões, redução de 18,6%, com melhoras observadas em todas as linhas de custos.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 58 milhões, redução de 35%, resultado dos processos de otimização das estruturas operacionais e organizacionais.

O EBITDA ajustado (excluindo revenda/HACC) somou R$ 245 milhões, redução de 13,04% na comparação com igual período da safra anterior, principalmente por causada estratégia de carregamento e venda de estoque de açúcar por melhores preços ao longo dos próximos trimestres. A margem EBITDA alcançou 23,7%, aumento de 0,8 ponto percentual.

O resultado do período apresentou prejuízo de R$ 506 milhões decorrente, principalmente, de um efeito não caixa no montante de R$ 525 milhões, referente à variação cambial sobre a dívida em moeda estrangeira.

“Os resultados do primeiro trimestre da safra refletem a nossa estratégia de reduzir custos, ajustar níveis de CAPEX e gerar fluxo de caixa positivo de maneira sustentável”, afirma Juan José Blanchard, presidente da Biosev desde julho desse ano. “Destaco ainda a rápida e significativa alteração de mix garantida pela flexibilidade das usinas e as melhorias operacionais, que somadas ao reperfilamento da dívida e capitalização recentes fortalecem as condições de continuidade do nosso plano de negócios.”

Leia também: Especialistas apresentam inovações tecnológicas e estratégias de diversificação 

Sobre a Biosev

A Biosev, controlada pelo Louis Dreyfus Group, é uma das líderes globais na produção de açúcar e etanol. Iniciou sua atuação no setor no ano 2000, com a aquisição de sua primeira unidade no Brasil.

Com 10 unidades agroindustriais em operação que somam a capacidade de processamento de 34,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, em 5 Estados, a Biosev gerencia 313.500 hectares de terras, tem capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de açúcar e 1,6 milhão de metros cúbicos de etanol, além de capacidade de cogeração para venda de 1.346 Gwh de energia elétrica proveniente da biomassa. A